Segundo ele, esse tipo de bacia não pode ser utilizada em sanitários destinados a pessoas com necessidades especiais, pois provoca desconforto e oferece risco aos usuários. Entre estes estão acidentes, lesões, torções e até quedas.
Outro problema é que os sanitários, com esse tipo de bacia podem ser um abrigo para o Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya, já que ficam abertos.
A bacia de abertura frontal não é recomendada para banheiro de uso público ou coletivo, de lojas, restaurantes, escolas, prédios públicos. Para estes locais, orienta-se usar a convencional, que é adequada e custa metade do preço.
As bacias que possuem abertura frontal, só devem ser utilizadas em residências, clínicas médicas ou hospitais, onde há pessoas que necessitem de auxílio de outra para realizar sua higienização.
A NBR 9050 que estabelece as normas de acessibilidade em edificações está em vigor desde 2004, mas não trazia especificado o uso da bacia sanitária com abertura frontal para banheiros com acessibilidade. Como não constava na norma, a vigilância já vinha solicitando a substituição por bacias sanitárias comuns (sem abertura frontal) em projetos que chegavam ao órgão para aprovação.