
Os camundongos vacinados foram desafiados tanto com uma linhagem do vírus originária de Porto Rico quanto com uma linhagem brasileira, isolada de um bebê da Paraíba e usada no estudo anterior da Rede Zika, também publicado na Nature, que confirmou a relação causal entre a infecção e a microcefalia.
No Brasil, a pesquisa foi realizada no âmbito da Rede de Pesquisa sobre Zika Vírus em São Paulo (Rede Zika), sob a coordenação de Jean Pierre Peron e Paolo Zanotto, ambos do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).
Nos Estados Unidos, a coordenação foi de Dan Barouch, da Harvard University, especialista em design de vacinas, sendo um dos primeiros autores Rafael Larocca, ex-aluno no Departamento de Imunologia e ex-bolsista FAPESP.