Para a professora responsável pelo projeto, Terezinha Bazé de Lima, “o próprio Estado é responsável pela degradação do direito indígena a partir do momento em que não publica as normas em suas línguas maternas”. O terena Fernando da Silva Souza concorda com a afirmação ao destacar que “documentos publicados somente na língua portuguesa, dificultam o acesso dos indígenas aos seus direitos”.
O projeto, que busca minimizar esse problema, foi denominado “Tradução, revisão e validação de documentos internacionais de defesa de direitos indígenas nas línguas guarani-kaiowá e terena” e envolverá além de toda comunidade indígena de Dourados, as universidades e órgãos que trabalham com essa população.
Podem participar das traduções, indígenas guarani-kaiowás e terenas, que estejam cursando, ou tenham concluído, o nível superior em instituição reconhecida pelo MEC. A seleção será feita de acordo com a pontuação prevista no edital.
Indígenas interessados devem comparecer de 18 a 24 de janeiro, na Pró-reitoria de Ensino e Extensão da Unigran, situada à Rua Balbina de Matos, 2121,- Jardim Universitário em Dourados, das 14h às 17h. Importante atentarem aos documentos descritos no edital disponível na página da Unigran. Mais informações pelos telefones: (67) 3411-4203, 3411-4173 e 3411-4153.