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Trânsito de Dourados matou 11 em abril

04 Mai 2016 - 06h00
Conforme a  OMS, 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento. - Crédito: Foto: Marcos RibeiroConforme a OMS, 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento. - Crédito: Foto: Marcos Ribeiro
O trânsito de Dourados registrou 11 acidentes com vítimas fatais no último mês de abril, de acordo com estatística oficial do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Três destas vítimas estavam em veículo que ficou totalmente destruído. Ontem esse veiculo serviu de alerta em um veículo que desfilou em uma carreata da Agência de Trânsito (Agetran) durante as atividades da campanha Maio Amarelo. Duas mortes foram em ocupantes de bicicletas.


A frota oficial do trânsito de Dourados está estimada em 135.000 veículos. Estima-se que circulem diariamente pela segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul cerca de 150.000 veículos. A região da Grande Dourados compreende mais de 30 municípios vizinhos que compõem a chamada macro-região. Somente em Dourados existem cerca de 100.000 CNHs ou seja, metade da população possui o documento.


O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.


Se nada for feito, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da Organização das Nações Unidas (ONU) com a "Década de ação para a segurança no trânsito" é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, 5 milhões de vidas até 2020.


O problema é mais grave nos países de média e baixa renda. A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo especialmente uma motocicleta nesses lugares.

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