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Super arroz enriquece merenda escolar em Dourados

21 Mar 2011 - 00h14
Estudantes da rede municipal de Dourados terão arroz fortificado na merenda - Crédito: Foto : DivulgaçãoEstudantes da rede municipal de Dourados terão arroz fortificado na merenda - Crédito: Foto : Divulgação
DOURADOS – Cerca de 13 mil estudantes da educação infantil de Dourados, indígena e rural começam, em abril, a “merendar o super arroz” desenvolvido pela Organização Não Governamental Americana PATH, que é mantida pela Fundação Bill e Melinda Gates. Uma pré mistura, composta de zinco, ferro, ácido fólico e outros nutrientes na forma do grão de arroz, serão adicionados ao arroz convencional ajudando a melhorar o índice nutricional. “A tecnologia do super arroz ou Ultra Rice é relativamente econômica e simples de resolver os problemas relacionados com a nutrição”, informa Sérgio Segall, coordenador da PATH, no Brasil.


A inclusão do super arroz começou no ano passado nas escolas municipais Clori Benedetti de Freitas, Sócrates Câmara, Iria Lucia Wilhelm Konzen, Laudemira Coutinho de Melo, Artur Campos Mello e Neil Fioravanti (CAIC). No próximo mês o programa será ampliado a outras 43 escolas envolvendo os Centros de Educação Infantil, (CEIMs), escolas indígenas e rurais. No Brasil, Dourados (MS), indaiatuba (SP) e Sobral (CE) participam do programa.
Para o Secretário Municipal de Educação, Walteir Betoni, “o super arroz é uma forma de aumentar os valores nutritivos das refeições oferecidas às crianças na merenda escolar”, avalia.

#####SUPER ARROZ
A tecnologia do \"Ultra Rice\" foi desenvolvida pela empresa Bon DenteInternational, que a criou em 1989. Consiste em utilizar uma base de farinha de arroz, adicionar nutrientes para combater a desnutrição alimentar - como zinco, ácido fólico e ferro, entre outros - e deixar o composto no formato de um grão de arroz para ser misturado ao arroz convencional.

Em 1997, a companhia doou a patente para o PATH, organização não governamental americana financiada pela fundação Bill & Melinda Gates. Nos últimos cinco anos, a ONG investiu cerca de US$ 10 milhões, aportados pela fundação, para fazer adaptações no processo de produção. Outros US$ 3 milhões foram investidos em 2010 e mais US$ 5 milhões virão em 2011 na tentativa de expandir o programa ao redor do mundo.

A expansão do projeto no Brasil deve-se, em parte, à parceria feita entre o PATH e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), pela qual a instituição de ensino será a responsável por difundir a tecnologia para toda a América Latina. A ONG transferiu a metodologia de produção do \"Ultra Rice\" – “Super Arroz” para a UFV, que ficará encarregada de licenciar a tecnologia para as empresas interessadas em produzir o composto nutricional. (Com informações do Valor Online)

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