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Sob pressão, Caixa entrega 450 casas do Dioclécio em agosto

07 Jul 2016 - 19h05
Reunião na última quarta-feira na Caixa Econômica em Dourados. - Crédito: Foto: DivulgaçãoReunião na última quarta-feira na Caixa Econômica em Dourados. - Crédito: Foto: Divulgação
Após ameaças de invasão por parte dos mutuários do Conjunto Habitacional do Dioclécio Artuzi, a Caixa Econômica Federal estipulou o prazo de 15 de agosto para as casas ficarem prontas e até, no máximo, 15 de setembro para a entrega com cerimônia oficial. Os futuros moradores se reuniram com representantes da Caixa em Dourados na última quarta-feira.


A dona de casa Lizandra Monteseli, que é uma das sorteadas, disse que o anúncio da Caixa coloca um ponto final na incerteza que carregavam há meses.


"Não é o que gostaríamos porque este novo prazo não é o que foi combinado anteriormente, mas pelo menos agora temos uma data oficial de que as casas ficam prontas até 15 de agosto. Já sofremos com tantos atrasos e invasões que adiaram tanto nosso sonho. Muitas famílias queriam invadir lá no último sábado. Pedimos ajuda do deputado Geraldo Resende para que a Caixa nos recebesse, tendo em vista que o acesso estava muito difícil. Vamos aguardar esse último prazo, caso contrário vamos acampar em frente da Caixa porque não dá mais para pagar aluguel", destaca.


Segundo Lizandra, a confusão aconteceu porque em março deste ano a Caixa se comprometeu a entregar as moradias no dia 30 de junho. "Ocorre que nos dias 22 e 23 de junho, durante a assinatura de contratos na Prefeitura de Dourados, fomos informados por representantes da Caixa que a entrega poderia ser em julho, prazo discordante do combinado anteriormente.


O problema ficou ainda mais grave, porque recebemos a notícia, pelo setor de engenharia da Caixa Econômica, de que haveria novo prazo. Desta vez a previsão seria para o final de agosto, portanto, mais de 60 dias de atraso do prazo estipulado anteriormente", destaca.


Lizandra diz que esta situação de insegurança sobre quando, de fato, as casas seriam entregues é que causou grandes transtornos para as famílias, que há mais de dois anos aguardam realizar o sonho da casa própria.

"Muitos sofrem com as ações de despejo de alguns inquilinos, que, enquanto isso, vêm o tempo passando e não obtém uma resposta concreta sobre quando irão ter a tão sonhada casa própria. Sem contar com centenas de famílias que sofrem com ações de despejo, ou que passam pelas prorrogações de contratos de aluguel e até mesmo vivem de favores de parentes e amigos", destaca.


Representante da empreiteira confirmou ao O PROGRESSO o atraso que, segundo ele, foi motivado por falta de pagamento no mês de julho.


Existe a promessa da Caixa efetuar o pagamento, o que permitiria a conclusão das casas até 15 de agosto.

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