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Sem estrutura, Hemocentro funciona no limite

18 Abr 2016 - 17h16
Milton Luna e Décio Rosa Filho em entrevista ao o PROGRESSO. Foto: Hédio Fazan - Milton Luna e Décio Rosa Filho em entrevista ao o PROGRESSO. Foto: Hédio Fazan -
Com estrutura física comprometida, além da falta de servidores e equipamentos, o Hemocentro de Dourados atua no limite. A crise é tão grave que mobilizou 12 entidades civis organizadas que entregaram um pedido de providências ao governador Reinaldo Azambuja no último sábado em Dourados.

De acordo com o ofício, os problemas começam no sistema elétrico do prédio, que está totalmente danificado, tendo por conseqüência constantes quedas de energia e, por conseguinte, desligamento do sistema de ar condicionado ou de equipamentos. para se ter idéia, as entidades levantaram a informação que em dezembro ocorreu uma pane geral em toda a parte elétrica e quase todo o sangue se perdeu.

A falta de servidores também é um problema. Segundo as entidades, num período de cinco anos, mais de 10 deles se aposentaram e houve apenas uma nova contratação. A questão é que há previsão de novas aposentadorias, não tendo havido, no entanto a chamada de pessoal concursado do ano de 2014 para os cargos de farmaceuticos-bioquímico e assistentes de serviço de saúde.

As entidades também denunciam que com a desativação de parte do laboratório, as amostras passaram a ser levadas para Campo Grande, e estas são transportadas em ônibus de passageiros regular, em meio a malas, caixas e outros tipos de bagagem. As entidades acreditam que esta fator custa um tempo maior para análises que poderiam ser feitas em Dourados. Por causa disso, segundo o Movimento, tem ocorrido falta de plaquetas devido aos atrasos na liberação dos resultados por Campo Grande.

As entidades também constataram telhas quebradas em vários pontos, com vazamentos pelas paredes, portas caindo devido ao apodrecimento na parte de baixo , à noite, elas são escoradas com trancas de madeira.
Há três anos o local pegou fogo e desde então não existe ar condicionado. Ao todo, 39 tipos de aparelhos estão em falta. "O hemocentro de Dourados é o local para despacho dos móveis velhos que não servem mais para unidades de Campo grande. Cadeiras de coleta que estão em uso em Dourados são do descarte de reformas do Hemosul", diz relatório.



De acordo com o ofício encaminhado ao governador, diante do problema que se encontra o hemocentro, o Rotary Clube, através do futuro governador Hermes Araújo autorizou recursos na ordem de R$ 80.2 mil para a compra de equipamentos, junto com demais entidades apoiadoras.

De acordo com os apoiadores Milton Carlos Luna e Décio Rosa Filho, que representam a Loja Maçônica III Milenium nº 3, o hemocentro é uma unidade que atua diretamente na vida das pessoas e merece a atenção. "O governador Reinaldo Azambuja foi bastante receptivo as demandas e já sinalizou positivamente. estamos confiantes", diz Décio.

As entidades que estão participando da mobilização são: Rotary Clube de Dourados, Seleta, Loja Maçônica Ceres nº9, Loja maçônica III Millenium nº 21, Loja Maçônica Edgard Buytendorp, Loja Maçõnica Sabedoria e Virtude, Loja Maçônica Orvalho de Hermon, Loja Maçônica Cinquentenária de Dourados, Loja maçônica Justiça Liberdade e Disciplina, Sociedade Pestalozzi de Dourados e Associação dos Novos advogados de Dourados.

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