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Rego ’Água: Vandalismo destrói praça

25 Jan 2016 - 09h48
Rego ’Água: Vandalismo destrói praça -
Inaugurada há pouco mais de um ano e sete meses, a Praça do Parque Ambiental Primo Fioravante Vicente, mas conhecido como “Rego D’Água” está deteriorada por causa dos atos de vandalismo. Já na entrada do parque, o que se vê é um cenário desolador.


A guarita onde deveria ter seguranças está abandonada, com vidros blindex quebrados, sem contar o forro parcialmente retirado por vândalos. Entrando no parque, o que se vê são estruturas pichadas, matagal, e muita sujeira, principalmente no lago que corta a praça. A população reclama da falta de profissionais de segurança.


Para se ter uma idéia, no local em que deveria ser uma cantina em que a população que freqüenta o parque poderia adqui-rir água, lanches, entre outros para as crianças, o que se vê é uma estrutura desativada e abandonada. Portas quebradas, pichação com apologia ao uso de drogas, mármores quebrados e furtos de ventiladores, fiação elétrica e lâmpadas, são alguns dos problemas. Ventiladores que ficavam no local também foram arrancados, segundo moradores.


O banheiro está inutilizável e é o ponto mais deteriorado da praça. Numa das paredes está pichado: “Motel e quartos” com flecha indicando para o interior do banheiro.


As famílias que ainda freqüentam o local não têm como usar a estrutura. Vasos quebrados e sujos, portas e torneiras ar-rancadas, sem iluminação e fiação levada são alguns dos transtornos. A estrutura criada para ser a administração do par-que está vazia. Por causa disso, a estrutura não é fechada a partir das 22h como diz norma do parque. A Guarda Municipal é deslocada para o parque algumas vezes por semana, durante o dia, mas a noite o parque fica totalmente sem segurança, mesmo freqüentado por centenas de pessoas.


Jeniffer Silva, que é frequentadora do parque diz que nos finais de tarde, usuários de entorpecentes e vândalos utilizam o local em meio de centenas de famílias que frequentam o espaço para alguma atividade física. “O cheiro da maconha é tão forte que chega até na casa dos moradores vizinhos. O matagal também é outro problema. A manutenção demora quase um ano para ocorrer e nossas casas são invadidas por aranhas, lagartos, cobras, entre outros. A Guarda Municipal só apa-rece de vez em quanto e a noite aqui esta estrutura se tornou perigosa para os moradores vizinhos”, reclama a moradora.

Academia da Saúde


Desde que inaugurada, em junho de 2014, a Academia da Saúde que existe no local nunca foi entregue pela Prefeitura à população. A estrutura está no interior do parque, mas nunca foi ativada, assim como outras nove estruturas espalhadas por Dourados que não foram entregues. Conforme apurou O PROGRESSO, o motivo é que a empresa que estava fazendo as obras paralisou os trabalhos em junho de 2014 alegando falta de recursos.


Para dar continuidade às obras, a Prefeitura deve realizar nova licitação para escolher outra empresa. No pacote de obras paralisadas estão as academias que estão sendo construídas na Praça Paraguaia, no Céu do Santa Brígida, na praça do Izidro Pedroso, no bairro Santa Maria, no Parque das Nações I e nos distritos de Vila Vargas, Indápolis e Itahum. As academias do Rego D’Água e do Jardim Flórida estão prontas porém não entregues.

Outro lado


O PROGRESSO entrou em contato com a Prefeitura de Dourados sobre eventuais esclarecimentos sobre a falta de manutenção e segurança do parque, mas não obteve resposta.

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