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29 Out 2015 - 07h00Por Rafael Miotto Do G1, em São Paulo
Abertura da Uniarte contou com artistas sul-mato-grossenses e atrações culturais. - Crédito: Foto: UnigranAbertura da Uniarte contou com artistas sul-mato-grossenses e atrações culturais. - Crédito: Foto: Unigran
Proporcionar um novo olhar sob as artes e cultura. Dessa maneira, a Uniarte 31 anos traz diversas representações artísticas e culturais. Sob a perspectiva de um “Diálogo entre as Artes e outras áreas do Conhecimento”, o evento possibilita aos visitantes um encontro com as linguagens artísticas e contribui para um pensar a arte como parte importante da formação, além de trabalhar com a sensibilidade das pessoas.


A artista plástica sul-mato-grossense, Ana Ruas, recebeu uma homenagem na abertura da Uniarte. Com mais de 20 anos de carreira, a artista diz que vive um momento prazeroso e especial. “Me sinto profundamente honrada e principalmente saber que quem convida e faz uma homenagem ao artista, acredita que essa pessoa não está artista, ela é um artista, é o reconhecimento e isso nos faz dar continuidade”.


A série “Era uma vez”, exposição individual de telas da artista sul-mato-grossense, foi exposta no pátio da Unigran e retrata histórias conhecidas, recortando elementos de fácil identificação, submetendo-os a um processo particular de tradução.


Em 12 telas, a artista utiliza cores fortes, apaixonadas, visualmente provocantes e combinações de cores. “Pesquisei símbolos que caracterizassem a história, em nenhum momento, tive o interesse de pintar as princesas, e, sim, algum símbolo que ao olhar imediatamente as pessoas remetessem à história. Pintei a rosa, o sapato, a maçã, brinquei muito com esses elementos.


Outro artista sul-mato-grossense que marca presença é Jonir Figueiredo, que participa do evento desde a primeira edição. Para 2015, Jonir Figueiredo trouxe uma nova exposição individual “As formas do tempo”, que retrata os animais do Pantanal que o artista encontrou nos sítios arqueológicos de Mato Grosso do Sul.

“Participei do primeiro seminário de arte rupestre do MS e ganhamos um catálogo com fotos de vários sítios e fui observar que tenham muitos bichos, eu estava meio depressivo com o falecimento do Manoel de Barros, de quem eu era amigo, e no livro ele disse que viveu e gostava dos bichinhos da terra, que quando criança brincava com caramujos, minhocas e outras coisas nos Pantanal, então liguei uma coisa com a outra e renasci da depressão fazendo esse trabalho”, comenta.


O artista ressalta que foi privilegiado de ter nascido no Pantanal, em Corumbá. “São 43 anos de carreira e, às vezes, menos é mais, prefiro que as pessoas busquem saber quem eu sou ao invés de eu mesmo falar. Só sei que sou um eterno aprendiz, a cada dia eu me reinvento e renasço como um fênix”, Jonir Figueiredo.

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