Estrutura por fora é boa, mas por dentro posto alaga quando chove - Crédito: Foto: Hedio Fazan
DOURADOS – A situação do posto de saúde do bairro Estrela Porã é crítico. Com a cobertura comprometida, a chuva adentra por infiltrações do teto e derrama pelas paredes. Tudo fica alagado. A sala do dentista e da vacinação já foi interditada pela vigilância sanitária e as demais dependências do prédio estão comprometidas.A denúncia da má situação do posto parte dos moradores que precisam de atendimento e não conseguem. Para agravar o problema, o único médico está em férias e só volta no início do mês que vem. Com isso os pacientes são encaminhados para o PAM (Pronto de Atendimento Médico).
O único atendimento que deveria ser feito é o do dentista, mas por falta de materiais ele não pode consultar os pacientes. O posto não tem inalador e só faz. no momento, pequenos atendimento como curativo, preventivo e retirada de pontos.
O presidente da Associação dos Moradores do Estrela Porã, Josias de Lima, diz que a situação é de calamidade. “O local é de saúde, mas o que vemos lá é um ambiente em ruínas” dispara. O PROGRESSO esteve no local e constatou que por fora as instalações é de um prédio novo, mas por dentro é fácil constatar as infiltrações no teto e a marca d’água que desce pelas paredes.
Ventiladores foram queimados pela goteira e mobílias estão mofando de tanto receber água da chuva. O mau cheiro de mofo é constatado em algumas salas, já interditadas pela Vigilância. “É um absurdo uma coisa dessa. A gente precisa de atendimento e é encaminhado para o PAM”, crítica o presidente do bairro.
Construído em 2006, o posto de saúde atende mais de 3 mil famílias do Parque do Lago, Novo Horizonte e Estrela Porã. Vai incorporar também outros dois bairros em construção: Altos do Alvorada e Vila Toscana.
No ano passado, de acordo com Josias, o posto recebeu investimento de R$ 109 mil para reforma. Com esse valor seria construída duas novas salas e reforma da cobertura, acabando com as infiltrações. Acontece que foram construídas apenas as duas pequenas salas com os R$ 109 mil.