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Policiais torturados querem PM fora das aldeias

16 Jun 2016 - 18h00
Policiais agredidos e presidente da Associação em visita em O PROGRESSO. Foto: Marcos Ribeiro - Policiais agredidos e presidente da Associação em visita em O PROGRESSO. Foto: Marcos Ribeiro -
Policiais torturados durante quatro horas por mais de 50 indígenas em área de conflito, em aldeia de Caarapó, defendem o fim do atendimento da Polícia Militar nas reservas, principalmente em áreas de conflito. De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Dourados (ACS), Aparecido Lima, faltam equipamentos como armas não-letais, viaturas em condições ideais e diretrizes que possam garantir a segurança dos policiais.


"Na última terça-feira três policiais por pouco não foram friamente assassinados, depois de passar horas como reféns de mais de 50 indígenas. Os profissionais foram até o local para ajudar o Corpo de Bombeiros a socorrer feridos do confronto entre índios e fazendeiros. Não queremos que o que ocorreu no Porto Cambira, quando dois policiais foram mortos por índios, volte a ocorrer. Passados 10 anos, os autores nem foram punidos", destaca.


Segundo o presidente, algumas comunidades indígenas podem estar se aproveitando da impunidade para agredir policiais. "Nós estamos pedindo a intervenção do Ministério Público Estadual, já que o MPF pediu para que esqueçamos o que ocorreu com os policiais para concentrarmos na morte do índio. Também solicitamos apoio da OAB para nos ajudar a preservar a integridade física dos nossos policiais", destacou.


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