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Procurador

Passos deve conduzir denúncia da Coffee Break

25 Abr 2016 - 06h00
Novo procurador-Geral de Justiça Paulo Cezar dos Passos, já nomeado pelo governador Reinaldo. - Crédito: Foto: Elvio LopesNovo procurador-Geral de Justiça Paulo Cezar dos Passos, já nomeado pelo governador Reinaldo. - Crédito: Foto: Elvio Lopes
O procurador de Justiça Paulo Cezar dos Passos, nomeado na semana passada pelo governador Reinaldo Azambuja para chefiar a Procuradoria-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, deverá ser o responsável pelo encaminhamento, ou não, da denúncia sobre as personalidades envolvidas na Operação Coffee Break, à Justiça. Paulo dos Passos venceu a eleição interna do Ministério Público do MS (MPMS) e foi nomeado no dia 18 passado para assumir o cargo de procurador-Geral de Justiçpa do Estado.


Paulo dos Passos substitui o atual procurador-Geral, Humberto de Matos Brittes, que recebeu, no dia 11 do mês passado, o Procedimento Investigatório Criminal nº 18/2015 realizado pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), com os trabalhos concluídos e remetido os autos para análise do então procurador-Geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes.


Na oportunidade, Brittes determinou que os autos fossem analisados pela sua Assessoria Especial, para formação da convicção jurídica acerca dos fatos e dos elementos de prova colhidos na investigação, para que as providências fossem adotadas com a maior brevidade possível.


Ainda por decisão do então procurador-Geral, foi divulgado que não haverá, até o final de seu mandato, qualquer alteração nos quadros do Gaeco, permanecendo na sua coordenação o promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, como forma de assegurar a independência e continuidade dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo grupo especial do MPMS.


Durante a assinatura do ato de nomeação do novo procurador-geral de Justiça Paulo Cezar dos Passos, o governador Reinaldo Azambuja desejou sucesso nesta sua nova missão.

Operação


Brittes deixa oficialmente o cargo na primeira semana de maio e a denúncia à Justiça deverá ser feita pelo novo procurador-Geral, que já adiantou que, caso a análise do relatório, que está sendo feita por seis promotores de Justiça, com cerca de 5 mil documentos, fique pronto, vai oferecer denúncia contra os investigados na Operação Coffee Break.


A Operação Coffee Break foi desencadeada em 25 de agosto do ano passado para apurar supostas vantagens de vereadores para votarem pela cassação do prefeito Alcides de Jesus Peralta Bernal (PP), ocorrida em março de 2014 e que, naquela data, realizou várias conduções coercitivas e buscas e apreensões em residências de suspeitos no envolvimento do processo que resultou no afastamento do prefeito, reconduzido ao cargo um ano depois por decisão judicial.

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