"A empresa cobra a partir de 30 minutos e se o usuário gasta menos não tem seu valor ressarcido. Isto para nós é visto como apropriação indébita", destaca, observando que foi entregue uma carta do movimento cobrando providências do legislativo.
Câmara de Vereadores
O presidente da Câmara, Idenor Machado disse ao O PROGRESSO que o assunto foi tema de discussão na Comissão de Segurança Pública e Trânsito, com participação dos demais vereadores, e decidiu-se pelo envio de ofício ao prefeito Murilo Zauith (PSB) solicitando, em caráter de urgência, uma reunião entre o poder executivo, empresa administradora do sistema e Câmara Municipal, para tratar sobre o assunto.
Segundo o presidente da Comissão, vereador Raphael Matos (PMDB), a maioria dos vereadores entende que, se for o caso, seja suspensa temporariamente a cobrança do rotativo, "até que haja entendimento legal sobre o serviço, uma vez que a forma praticada fere amplamente o Código de Defesa do Consumidor".
"É uma decisão tomada pelo conjunto dos vereadores, haja vista a quantidade de reclamações que nos chegam diariamente, por parte de pessoas que se sentem lesadas com a nova maneira de cobrança do rotativo", revela o vereador presidente da Comissão de Segurança e Trânsito. Segundo Idenor, os vereadores não tem conhecimento sobre a legalidade ou não da cobrança.
Pouco antes do encontro na Câmara, Gaiofato justificou o movimento, conforme você vê abaixo: