
Enquanto o Hospital Universitário alega subfinanciamento da Saúde, ou seja, os repasses destinados não suprem a demanda de atendimentos, o secretário de Saúde Sebastião Nogueira diz que os valores estão sendo pagos corretamente e que o município não tem condições de aumentar os investimentos mensais. Ele informou ao O PROGRESSO que esta decisão de cortes de atendimentos é unilateral do HU e que a secretaria vai "tomar medidas cabíveis".
O Ministério Público informou ainda que o HU pede um aporte de R$ 800 mil por mês, o que não seria viável no momento, segundo alega o município.
### HU
Em nota, o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) disse que até o presente momento não foi notificado sobre a abertura do inquérito por parte do Ministério Público, portanto, só será feito um pronunciamento após a informação oficial.Ontem, O PROGRESSO mostrou com exclusividade que somente nos procedimentos de cabeça e pescoço, quase 200 pacientes aguardam na fila.
O Hospital alega que tem uma dívida de R$ 21 milhões devido ao subfinanciamento pelo qual passa em grande parcela ocasionado pelo corte unilateral de recursos por parte do gestor municipal de saúde. A administração do HU-UFGD adotou medidas imediatas de contingenciamento de despesas que envolvem o desligamento, a partir de 1º de julho, de alguns profissionais médicos contratados via FUMSAHD.
A medida, no entanto, visa única e exclusivamente o não fechamento de outros serviços, ditos essenciais, dos quais o hospital é a única referência na região como o atendimento materno-infantil.