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Movimentos culturais ocupam prédio do Iphan em MS contra fim do MinC

20 Mai 2016 - 17h29
Cartazes e faixas estão na fachada do Iphan / Foto: Daiane Libero - Cartazes e faixas estão na fachada do Iphan / Foto: Daiane Libero -
Artistas, músicos, atores, produtores e integrantes de movimentos culturais ocuparam nesta sexta-feira (2) a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Campo Grande. Eles protestam contra a extinção do Ministério da Cultura. Além da capital de Mato Grosso do Sul, em Corumbá artistas também se reuniram na frente do Instituto Luiz de Albuquerque, principal símbolo cultural da cidade, pelo mesmo motivo.
A ocupação começou no começo da manhã e também defende o Sistema Único de Saúde (SUS), os Direitos Humanos e a saída do presidente interino Michel Temer (PMDB), além de reivindicar também repasses para a cultura sul-mato-grossense. Por volta das 9h (de MS), os artistas se reuniram na recepção do Iphan em uma assembleia para a leitura de um documento que justifica o movimento.

O objetivo é manter a ocupação 24 horas por dia por tempo ainda indeterminado e promover várias manifestações culturais ao longo deste período. Um sarau está previsto para esta noite, com a participação de músicos, atores e dançarinos.
O movimento é formado por fóruns de cultura da capital e estadual, colegiados setoriais de teatro, dança, música, cinema e audiovisual, conselhos de cultura e outros movimentos que apoiam a causa.
No país, são registradas ocupações em Natal, Cuiabá, Belém, São Luís, Belo Horizonte, Brasília, Aracaju, São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Macapá, Maceió, Florianópolis, Porto Alegre e Recife.
Os grupos protestam contra a decisão do presidente em exercício, Michel Temer, de transferir as atribuições do MinC para a pasta da Educação, que passa a se chamar Ministério da Educação e Cultura (MEC).

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