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MORADIAS

Moradores assinam contratos de casas depois de dois anos

22 Jun 2016 - 09h50
Residencial Dioclécio Artuzi foi invadido por famílias sem-teto no ano passado e até agora casas não foram entregues - Crédito: Foto: Campo Grande NewsResidencial Dioclécio Artuzi foi invadido por famílias sem-teto no ano passado e até agora casas não foram entregues - Crédito: Foto: Campo Grande News
Depois de dois longos anos de espera, casas invadidas e obras paralisadas, o residencial Dioclécio Artuzi começou a assinar nesta quarta-feira (22) em Dourados, os contratos com a Caixa Econômica Federal.

As 450 unidades habitacionais do programa "Minha Casa, Minha Vida" começaram a ser construídas em 2013 e deveriam ter sido entregues até o final do ano seguinte, mas as obras atrasaram e ficaram paradas por vários meses.

Em abril do ano passado, famílias sem-teto invadiram as casas por quase um mês e só saíram após a Justiça determinar a reintegração de posse. A ocupação atrasou ainda mais a conclusão do residencial, já que várias unidades sofreram atos de vandalismo e tiveram portas e sanitários destruídos.

Nos últimos 13 meses, as famílias contempladas com as casas fizeram vários protestos em frente à agência da Caixa em Dourados para cobrar a entrega. Algumas queriam ocupar as moradias mesmo inacabadas, temendo novas invasões.

De acordo com o Departamento de Habitação da prefeitura, na tarde de hoje, equipes da Caixa começam a atender as famílias contempladas para assinatura dos contratos, que só deve terminar amanhã.

A assinatura será do auditório do CAM (Centro Administrativo Municipal), na Rua Coronel Ponciano, no Parque dos Jequitibás, próximo ao estádio Douradão.

A partir das 13h de hoje serão atendidos os moradores cujo nome começa com as letras de A a L. Já as pessoas com letra inicial entre M e Z devem procurar a prefeitura amanhã, também a partir de 13h. A data para entrega das chaves ainda não foi definida pela Caixa.

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