
“Sabemos da importância do projeto para o município, mas encontramos barreiras nas discussões, por ser um assunto difícil de ser tratado. Existe, no entanto, uma lacuna na legislação municipal e caso não seja resolvida a poluição pode chegar ao lençol freático. Essa substância pode contaminar poços, rios e causar doenças como febre tifoide, paratifoide e hepatite A. Isso é muito sério para a população, pois compromete o meio ambiente e a saúde dos douradenses”, afirma Mauricio.
Segundo estudos, como do geólogo Lezírio Marques Silva, da Universidade São Judas, os cemitérios são fontes de poluição. No país, de acordo com a pesquisa já concluída, 75% dos cemitérios no país apresentam problemas sanitários e ambientais, principalmente com a proximidade de residências.
Devido a essa preocupação com o lençol freático pela decomposição dos corpos se faz necessário, portanto, um cuidado extremo com a forma do sepultamento, pois, em contato com as águas subterrâneas, o Necrochorume cria uma mancha de poluição que atinge quilômetros. “Fiz a emenda preocupado com os habitantes e cumprindo meu papel na fiscalização dos atos que envolvem o município”, finaliza Mauricio.