Audiência na tarde de ontem no Ministério da Saúde confirma recursos para Hospital Regional. - Crédito: Foto: DivulgaçãoCom os recursos garantidos, o Estado poderá licitar as obras em agosto e iniciá-las ainda este ano. A construção do novo hospital irá suprir significativa carência por leitos, serviços de atendimento de emergência e melhorar o acesso da população aos cuidados médicos.
Do total de investimentos, constam R$ 5 milhões que foram provenientes de uma emenda parlamentar do deputado Marçal Filho e que foi perdida no final de 2014, quando o então governador André Puccinelli (PMDB) desistiu da construção, perdendo estes e outros investimentos que já haviam sido conquistados. Ao tomar posse o governador Reinaldo Azambuja reiniciou os trabalhos de construção do Hospital e pediu ajuda do deputado Geraldo Resende, que reconquistou todos os valores.
Seguindo a política de dobrar os investimentos feitos por emendas parlamentares, o governador Reinaldo Azambuja destinou outros R$ 5 milhões para a obra, somando R$ 10 milhões. Esses valores já estão empenhados o que garante o início das obras nos próximos meses. Como a União garantiu outros R$ 20 milhões, o Estado dobrou o valor, somando R$ 40 milhões. No total, o hospital passa a contar a partir de agora com R$ 50 milhões.
O Hospital Regional vai priorizar os atendimentos de emergência e urgência, cardiologia, nefrologia, oftalmologia e cirurgia geral, podendo atender os 34 municípios da macrorregião de Dourados, hoje com população de 800 mil habitantes. A unidade é reivindicação antiga da população que espera desafogar os hospitais públicos de Dourados que estão superlotados.
A construção do Hospital Regional deixará de ser um sonho da sociedade para virar uma realidade na melhoria da saúde da nossa população. "O compromisso do governo é iniciar o processo licitatório em 30 dias e concluir a obra até o final de 2018", diz Geraldo.
Ainda durante o encontro, Reinaldo e Ricardo acertaram o repasse de R$ 10 milhões do Ministério da Saúde para Mato Grosso do Sul. "Dinheiro de custeio de serviços feitos pelo Governo do Estado", explicou Reinaldo.