
A primeira propriedade contemplada com a medida é o sÃtio Bom Futuro. De acordo com uma das proprietárias, Vanilda Alves Valentim, cerca de 100 indÃgenas estão naquela região. Dois dias depois das ocupações, ela sequer conseguiu chegar em casa. Vanilda relatou que ao notar que a comunidade indÃgena estava avançando nas ocupações, resolveu levar os filhos para um local seguro para evitar confronto. "Nós decidimos sair porque houve uma tentativa de arrombamento. Além disso, indÃgenas quebraram as janelas de casa com pedra. Com músicas de guerra e muita gritaria, eles deixaram meus filhos aterrorizados", destacou ao O PROGRESSO.
IndÃgenas
Recentemente o indÃgena guarani, Aderson Machado, disse ao O PROGRESSO que as 56 famÃlias que estão ocupando o local são da Aldeia Bororó. Eles alegam que a terra faz parte dos estudos de demarcação que há anos tramitam em Brasilia sem uma conclusão. Aderson conta que seus antepassados residiam no local e foram expulsos na década de 60. Também garantem que não vão invadir as sedes de áreas rurais, mas que irão resistir a qualquer tentativa de expulsão por força policial. Eles alegam que o uso do agrotóxico das propriedades rurais motivou que eles ocupassem a área para preservá-la.
Em recente manifestação, Ãndios protegeram sitiantes contra novas ocupações :