
“Fatores como insegurança jurídica, além da instabilidade política e econômica afugentam os investidores e tornam o ambiente pouco propicio aos negócios. Dificuldades com o Minha Casa Minha Vida e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aliadas ao excesso de burocracia têm tornado o cenário ainda mais complicado”, declarou.
No entanto, apesar das dificuldades, o empresariado acredita que é possível reverter o cenário e vislumbra reação a partir de 2017. “Entendemos que se o Governo intensificar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e ter novas concessões para rodovias, portos e aeroportos podemos vislumbrar novos investimentos e dar mais ânimo para o segmento da indústria da construção civil”, declarou Amarildo Melo.
O presidente do Sinduscon/MS analisa que o cenário ruim de 2015 foi reflexo da retração registrada na economia nacional e que culminou com a paralisação de grandes obras em todo o território nacional, incluindo o Estado, onde a fábrica de nitrogenados em Três Lagoas parou, causando muitas demissões e provocando um saldo negativo na geração de empregos, que foi iniciado em 2014 e se agravou em 2015. “O cenário econômico atual conduz os empresários a agirem com cautela. Acreditamos que 2016 será de estagnação”, declarou.