
A extensa área de pastagem está se tranformando em lixão. Restos de podas de árvores e resíduos de postos de combustíveis estão sendo despejados no local. “Isso pode ter provocado o incêndio, com diversos focos”, comenta o funcionário público Natal Ortega, que passava de carro pelo local.
Natal explicou que ficou preocupado com o volume de fumaça e também por ser uma área residencial. “Quando cheguei, fiquei supreso com a quantidade de lixo que está sendo jogada no local.”Penso que a fiscalização deveria fazer uma visita a esta região, que fica próxima a um fundo de vale”, comenta.
Segundo Vera Lopes Passos, moradora do Harrison de Figueiredo, o fogo começou por volta de meio dia. “Pelo jeito a fumaça deve continuar pela tarde toda”, reclama a dona de casa, queixando que até às 14h30, momento em que a reportagem do O PROGRESSO esteve no local, ninguém havia tomado nenhuma providência. “O vizinho chamou o Corpo de Bombeiros, mas até agora, não apareceu”.
Dona Vera disse que teve que fechar portas e janelas e, mesmo assim não conseguiu ficar livre da da fumaça e da fuligem. “Além do calor insuportável, ainda tenho que conviver com esse cheiro de fumaça, que está prejudicando a minha respiração, e com a fuligem que está sujando minha casa”, reclama.
A reportagem do O PROGRESSO entrou em contato com o Instituto de Meio Ambiente de Dourados (Imam) para obter informações sobre a área atingida, mas até fechamento desta edição não obteve nenhum retorno.