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Iagro registra caso de raiva bovina do município de Itaporã

12 Ago 2016 - 08h39
A Iagro já realizou uma vistoria em outras propriedades e recomendou a vacinação contra o vírus. - Crédito: Foto: DivulgaçãoA Iagro já realizou uma vistoria em outras propriedades e recomendou a vacinação contra o vírus. - Crédito: Foto: Divulgação
Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) registrou um caso de raiva bovina em Itaporã. A suspeita da doença foi confirmada após exames clínicos em um dos cinco animais mortos encontrados em uma propriedade rural da região.

Segundo o gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Animal da Iagro, Rubens Castro Rondon, uma ocorrência similar ocorreu naquela mesma região em março de 2015. "Acreditamos que os casos tenham correlação devido ao raio de proximidade entre as duas propriedades em que se deram as ocorrências dos dois casos da doença", apontou.

Para evitar que a doença se prolifere no município, a Iagro já realizou uma vistoria por outras propriedades vizinhas e recomendou a vacinação do gado contra o vírus. "Uma vez constatado, recomendamos a vacinação dos animais. Uma equipe da Iagro está vistoriando toda a área perifocal, situadas até 10 quilômetros de distância de onde se deu o caso", explicou o gerente.

Além disso, o órgão está fazendo um monitoramento na localidade para capturar morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue), portador do vírus da raiva. "Amanhã, profissionais da Iagro irão instalar redes em cavernas e grutas da região para pegar morcegos. Após a captura, é aplicada uma pasta no animal e o mesmo é solto na natureza. A ação permite que a substância seja levada ao contato de outros hematófagos. Através de um morcego é possível eliminar de 25 a 30 outros animais", informou Rubens.

Apesar de se tratar de uma doença que causa bastante preocupação, a Iagro informa que a situação não representa grandes riscos uma vez que Itaporã não está situada em uma área endêmica da doença Região do Pantanal e peripantaneira, entorno. "Nessas faixas a vacinação é obrigatória pela Iagro devida às condições naturais das regiões. Em Itaporã, trata-se de um caso isolado e por a cidade não estar em nenhuma dessas faixas endêmicas não há porque ter um alarde da situação", justificou Rubens.

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