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Greves na UFGD e HU podem ser retomadas

15 Jul 2011 - 10h34
Greve dos administrativos podem ser retomada na UFGD e HU - Crédito: Foto: Hédio Fazan/PROGRESSOGreve dos administrativos podem ser retomada na UFGD e HU - Crédito: Foto: Hédio Fazan/PROGRESSO
DOURADOS - O Comando Nacional de Greve da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) decidiu, na tarde de segunda-feira, continuar com a greve dos servidores técnicos administrativos.

Com isso, o movimento grevista na Universidade Federal da Grande Dourados, que se estende ao Hospital Universitário (HU), pode ser retomado. Há poucos dias, em assembleia, a categoria decidiu pela suspensão da greve. Em Dourados, 60% dos administrativos da UFGD aderiram à greve e 10% no HU.


De acordo com um dos coordenadores da greve em Dourados, Franz Maciel, na próxima segunda-feira o comando de paralisação vai definir nova data de assembleia para que a categoria decida se deseja retomar a greve ou aguardar mais alguns dias para saber se haverá alguma negociação com o governo federal. Provavelmente a nova assembleia deve acontecer na quarta-feira da próxima semana.

PARALISAÇÃO

Após a decisão de retomar a greve, o comando nacional tirou alguns encaminhamentos, como a ida à reunião da Sociedade Brasileira de Pesquisa Científica e ao Congresso da União Nacional dos Estudantes, atos nas reitorias e Hus, participação na marcha em defesa da educação pública, além de organização de mobilizações nos estados.

O Comando Nacional de Greve entende que o momento político é propício para a greve, pois está evidente para toda a classe trabalhadora que existe muito dinheiro para reajuste salarial. A categoria diz que chega a ser vergonhoso o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) oferecer R$ 4 bilhões para o empresário Abílio Diniz fundir duas empresas e ver o governo alegar que “não tem dinheiro para reajustar o piso dos servidores das universidades em três salários mínimos, o que totalizaria no orçamento cerca R$ 6,5 bilhões, atendendo mais 150 mil trabalhadores”.


Segundo a Fasubra, são pagos mais de R$ 250 bilhões anuais em dívidas a banqueiros, chegando a sacrificar a educação e a saúde.


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