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Geraldo cobra gabinete de crise para combater H1N1

02 Jun 2016 - 06h00
Deputado Geraldo Resende durante recente reunião com setores da Saúde Pública para tratar  sobre crise no setor. - Crédito: Foto: DivulgaçãoDeputado Geraldo Resende durante recente reunião com setores da Saúde Pública para tratar sobre crise no setor. - Crédito: Foto: Divulgação
O deputado federal Geraldo Resende está defendendo ação conjunta entre a Prefeitura, Estado e União, para combater o avanço da gripe H1N1 e as mortes que o vírus tem provocado. O parlamentar diz que o momento é de crise e alerta que Dourados não tem estrutura para suportar uma epidemia.


Por causa disso, o deputado fez diversas interlocuções entre o Hospital Universitário, a Prefeitura de Dourados e o governo do Estado, propondo um gabinete de crise e um plano de contingenciamento para conter o avanço da doença. "Com as estruturas hospitalares lotadas, além da falta de leitos e vacinas e com a chegada próxima do inverno, há um temor de que os casos aumentem", alerta.


O parlamentar diz que ao procurar o secretário de Saúde do Estado, Nelson Tavares, foi informado que o estado fará interlocuções com o gestor municipal e com instituições para atuarem de forma conjunta.


"Já o secretário de Saúde de Dourados, Sebastião Nogueira nos informou que já está garantindo nos próximos dias mais 10 leitos de UTI no Hospital da Vida, além de disponibilizar a aquisição de leitos na rede particular em casos de superlotação", acrescenta.


O parlamentar também destaca a importante participação da Câmara de Vereadores de Dourados que vem solicitando o apoio do Executivo para ampliar a capacidade de atendimentos hospitalar, principalmente de pacientes vindos de outros municípios.


"Dourados atende 34 municípios e deve haver uma grande força-tarefa e ações conjuntas entre estado e municípios para que possamos superar este momento de anormalidade no número de casos. Somente em Dourados são 35 notificações e 14 confirmados e uma morte com suspeita pelo vírus. Dourados não tem estrutura e quem sofre são os pacientes que estão pagando com a vida, principalmente aqueles que não tem ninguém para interceder no pedido de ajuda. Precisamos dar a estrutura necessária que nossos hospitais de Dourados como o Universitário, além das unidades do interior, que precisam de respiradores urgentes. é preciso unir forças".

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