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Greve dos caminhoneiros

Gasolina e Álcool devem ficar mais caros que antes da greve, segundo Procon-MS

29 Mai 2018 - 09h54
Foto: Marcos Ermínio - Foto: Marcos Ermínio -
Uma reunião no começo da tarde desta segunda-feira (28), entre a direção do Procon e do Sinpetro, estabeleceu um preço médio da gasolina em Campo Grande com uma variação de R$ 0,10.

O valor médio sugerido para a gasolina nos postos da Capital varia entre R$ 4,29 a R$ 4,39. Já o Etanol, que chegou a ser comercializado a R$ 3,89, deverá ser vendido entre R$ 3,19 a R$ 3,29. Esses valores se referem ao pagamento a vista nos postos da Capital.

"Uma gasolina acima de R$ 4,39 não é de bom alvitre. Acima desse valor (os postos) serão fiscalizados e notificados", afirmou o diretor regional do Procon, Marcelo Salamão.

Limitação

O encontro também definiu que, por ora enquanto houver crise no abastecimento dos postos, não é abusivo a limitação de produtos ao consumidor, ou seja, o posto pode, ao menos temporariamente, limitar a venda de gasolina.

O diretor do Procon frisou que o órgão não pode tabelar os preços dos combustíveis, já que isso seria atribuição exclusiva do Governo Federal.

Já o diretor do Sinpetro, Edson Lazaroto, destacou que as deliberações em conjunto com o Procon, vão facilitar não apenas a sociedade na compra do combustível, mas também os proprietários dos postos, que enfrentam dificuldade na crise de abastecimento.

Segundo ele, alguns municípios, como Paranaíba, Aquidauana, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Cassilândia, dentre outras, estão com problema de abastecimento e sofrem com falta de combustível.

Em Campo Grande existem 150 postos em operação e 560 em todo Mato Grosso do Sul, mas ainda não há detalhamento de quantos estão sem combustível.

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