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Feira é fonte de renda para artesãos

15 Dez 2010 - 01h36
Feira do artesanato já faz parte da tradição da cidade de Dourados
 - Crédito: Foto: A. FrotaFeira do artesanato já faz parte da tradição da cidade de Dourados - Crédito: Foto: A. Frota
DOURADOS - Há mais de 20 anos na Praça Antonio João, a feira de artesanato de Dourados é a oportunidade que alguns artesãos do município têm de expor suas produções. Ali são vendidos produtos como artigos em crochê, em madei-ra, pintura em tecidos e utensílios de cozinha.

Para os 15 expositores do local, esta é a única fonte de renda da família. “Minha sobrevivência vem do que ganho com essas vendas. Essa é a minha profissão”, afirma Terezinha de Souza, que é artesã e expõe suas criações na feira há seis anos. Segundo ela, os artesãos fazem parte da economia de Dourados e a feira já é tradicional no município.

“Olhando um expositor sozinho, pode não representar muita coisa, mas imagina no final do mês a soma de todas as vendas, com certeza fazemos parte da economia do nosso município. Sem contar que nosso dinheiro é aplicado aqui, na própria cidade, principalmente em matéria prima”, avalia Terezinha.

Assim como Terezinha, Carmelita Rosa Gamas depende do dinheiro que consegue nas vendas e, para ela a feira traz segurança com relação ao pagamento. “Minha família conta com este dinheiro. Desde que fiz o curso de pintura em tecido na prefeitura, em 1991, eu trabalho com isso, mas antes minhas vendas eram como ambulante no meu bairro e sofria muito calote, tinha prejuízos.

Aqui não, tenho a garantia de que o que eu vendo eu recebo, porque além de saber que a pessoa veio aqui porque quer comprar, o pagamento é à vista”, garante a expositora.

Moradores da região compram e apreciam os artigos produzidos pelos artesãos. “Acho os produtos de ótima qualidade e acima de tudo com preço acessível”, assegura a consumidora Ana da Costa.

#####Fronteiras

Os produtos já foram até para outros países. “Na semana passada enviei para a Tailândia três porta biscoitos de baiana que fiz com as cores típicas do Brasil. Sempre tem quem compra aqui e manda para amigos de outros lugares. Esses amigos encomendam, como no caso destes produtos que enviei. Na próxima semana mandarei mais cinco.

Já enviei para outros países também, como Estados Unidos e Portugal, por exemplo. Onde tem um douradense ou alguém que passou por aqui, tem um produto meu”, conta Édia Lazarinni, que expõe na feira há 21 anos.

Conforme Édia, uma das artesãs mais antigas da feira, os expositores só têm a agradecer à prefeita Délia Razuk. “Queriam nos tirar daqui, ficamos cerca de um mês sem vender, o que nos deu muito prejuízo. Só que a prefeita nos atendeu e lutou por nós, e hoje estamos aqui, sempre
trabalhandodignamente”, afirmou.

A feira, que é dividida em duas turmas de expositores, acontece de segunda a sexta, das 8h às 21h, na Praça Antonio João, em frente à Igreja Matriz. Nos dias 24 e 31 o atendimento será até às 15h.

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