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Famílias vivem em situação sub-humana

28 Mar 2011 - 01h47
Famílias vivem na miséria no assentamento Brasil 500, em Dourados - Crédito: Foto : Hedio Fazan/PROGRESSOFamílias vivem na miséria no assentamento Brasil 500, em Dourados - Crédito: Foto : Hedio Fazan/PROGRESSO
DOURADOS – Enquanto esperam por uma moradia nos programas de habitação popular, famílias do assentamento Brasil 500 vivem ao relento numa área encharcada por esgoto e água de chuva. O terreno fétido que abriga cerca de 10 famílias fica de frente ao Parque Ambiental Córrego Rego D’Água. Crianças, adultos e velhos vivem em barracos de lona e madeira e sofrem da mesma angústia de conquistar um lugar decente para morar. O crescimento de favelas em Dourados tem sido rápido nos últimos anos, principalmente com a chegada de trabalhadores braçais do nordeste, atraídos pela oportunidade de emprego.

Do outro lado da cidade, na região do bairro Santa Brígida, a favela denominada assentamento “José Cerveira”, nome de ex-prefeito, é bem maior e mais organizada. No local há cerca de 60 famílias. Essas áreas são invadidas. Os moradores que nela chegam fazem ligações de água e energia e levantam seus barracos.

No departamento de Habitação da Prefeitura há mais de 10 mil pessoas cadastradas para receber casa popular. Muitas delas estão no programa por morar em área de risco ou por pertencerem a grupos de famílias carentes, como as que vivem em favelas. O problema é que o número de casas em construção do Programa Minha Casa Minha Vida é bem inferior a demanda. São seis conjuntos habitacionais que juntos somam em torno de 1.300 moradias populares.

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