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Estado tira professores da Apae e Pestalozzi e prejudica ano letivo

28 Out 2015 - 07h00
Apaes e Pestalozzis tem atendimento completo de saúde, educação e assistência Social. - Apaes e Pestalozzis tem atendimento completo de saúde, educação e assistência Social. -
Depois de cortar em 20% o número de professores cedidos para as entidades assistenciais que atendem pessoas com necessidades especiais, como Associação Pestalozzi e Apae, o governo do Estado anunciou que vai encerrar o Termo de Cooperação e Cedência dos Professores já no próximo dia 20. Assim, os alunos não vão concluir o ano letivo, que terminaria apenas no final de dezembro. Com isto mais de 4.5 mil alunos só das Apaes presentes em 63 cidades de MS ficarão prejudicadas, assim como nas sete Pestalozzis do Estado.


Para tentar barrar os prejuízos, todas as entidades fazem grande ato público hoje na Assembleia Legislativa. Com milhares de assinaturas num abaixo-assinado, os representantes dessas entidades pretendem pedir apoio dos deputados estaduais de MS para sensibilizar o governador Reinaldo Azambuja. “Nos mais de 30 anos da Pestalozzi de Dourados esta é a primeira vez que um governo tira os professores da sala de aula”, destaca a diretora da escola da Apae de Dourados, Vera Lucia Moreno Di Dio.


Ela destacou que os Estado pretende encerrar o Termo de Cedência dos Professores da Pestalozzi já no próximo dia 20. “Além dos alunos não concluírem o ano Letivo, sem professores teremos que cortar 40 alunos, que ficarão sem nossos serviços”, destaca.


No total, a Pestalozzi atende 101 alunos, mas parte deles continuarão sendo atendidos porque contam com professores cedidos pela Prefeitura.


“Eu terei que reduzir os atendimentos porque primamos pela qualidade no atendimento e não podemos transformar nossa entidade em algo semelhante a um depósito de crianças”, afirma Vera, que diz que ao todo na Pestalozzi, 13 cargos deixarão de existir caso o Estado mantenha seu posicionamento.


Ela diz que a entidade vai reunir mais de 70 pessoas no ato de amanhã e que o transporte só foi possível graças ao advogado Elizio Brites, que doou o frete do ônibus.


A diretora da Apae de Dourados, Elizabete Wirgues, disse que a entidade também sofrerá os impactos significativos. “O Estado fez a proposta de repassar os recursos para que as entidades contratem os professores, o que é uma missão impossível, tendo em vista que além de salários mais baixos, as entidades teriam que arcar com os encargos trabalhistas destes profissionais”, conta.


O vereador Sérgio Nogueira se manifestou a respeito. “A solicitação da Pestalozzi e da Apae de manutenção do convênio, é fundamental para que não haja prejuízo, tanto para as famílias assistidas, como para os profissionais”.


Segundo informado, a Secretaria de Educação do Estado não fará contratação de professores por força de Lei, mas sim Secretaria de Saúde de MS. O Estado garante que não vai faltar professores

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