
A professora explica, ainda, que a caspa não acontece só no couro cabeludo. “Ocorre principalmente nas áreas da pele onde existe maior número de glândulas sebáceas, como no couro cabeludo, mas também na região do centro da face, no ouvido, atrás da orelha, sobrancelhas, cílios, barba e região do tórax”, explica.
Apesar de ser fruto de fatores internos, a caspa pode se intensificar dependendo do ambiente ou da época do ano. “Os fatores emocionais, hereditariedade, hormonais, entre outros, são os desencadeadores e potencializadores mais conhecidos da descamação. Mas a caspa é uma alteração crônica de pele e não tem cura, ela é recorrente sazonal. Pode melhorar, pode voltar, dependendo da causa”, comenta.
Além disso, a professora explica que as condições climáticas interferem na saúde capilar. “Fatores como o frio e o vento agravam o quadro do paciente, mas não são a causa, já a exposição ao sol induz a melhora e inibe a produção da levedura responsável pela caspa”, diz.
Rita de Cássia também explica que a água quente não pode ocasionar a caspa. Para inibir a produção da caspa, a professora explica que existem produtos disponíveis no mercado que auxiliam nesse processo. Porém, o paciente deve sempre buscar o auxílio de um profissional, que identificará as causas da descamação e, se necessário, o encaminhará a um médico dermatologista.