Casas do Cachoeirinha são invadidas por dejetos de esgoto e enxurrada - Crédito: Fotos: Hedio Fazan
DOURADOS – A Vila Cachoeirinha está em alerta. Toda a vez que o céu fica carregado os moradores se preparam para o pior. Eles já sabem que as casas vão ser invadidas pela enxurrada ou pelo esgoto que passa dentro dos quintais e transbordam. Ontem o caos voltou a atormentar boa parte dos moradores do bairro.A forte chuva que cai em Dourados há três dias tem deixado rastro de destruição pela cidade. Anteontem, por exemplo, um vendaval causou estragos na região central e leste. Construído num fundo de vale, o Cachoeirinha é um dos mais castigados.
Há um ano o bairro vem recebendo atenção da Sanesul. Vários bueiros foram construídos nas ruas de asfalto e de terra, amenizando o alagamento em boa parte. Mesmo assim o problema continua grande. Acontece que a rede de esgoto passa pelo quintal de muitas casas. Com a chuvarada, transborda e adentra as residências, levando água fétida e resquício de fezes.
Residências nas imediações da Rua Barão do Rio Branco, ao lado do Rego d’Água, foram as mais castigadas. A dona de casa Cleuza Mazieiro já fez de tudo para a água não invadir a moradia. Tudo em vão. No portão foi construída uma barricada de cimento para não deixar a enxurrada entrar.
Até que deu certo, mas acontece que o esgoto do bairro volta pelo ralo do banheiro e inunda toda a casa. No fundo do quintal também há um suspiro de esgoto, que sempre transborda. Ontem não foi diferente e atingiu a altura de 50 centímetros nas paredes da casa.
De esquina com a estação da Sanesul, a casa de Cleuza é uma das mais prejudicadas. Os móveis vivem nas alturas, em cima de cavaletes – aqueles utilizados na construção civil. “Se eu tivesse como pagar aluguel já tinha saído daqui, mas não tenho condições”, lamenta. Ela mora com o marido, a filha e a neta. Cleuza aguarda o sorteio das casas populares da Prefeitura.
Residências nas imediações da Rua Barão do Rio Branco, ao lado do Rego d’Água, foram as mais castigadas. A dona de casa Cleuza Mazieiro já fez de tudo para a água não invadir a moradia. Tudo em vão. No portão foi construída uma barricada de cimento para não deixar a enxurrada entrar. Até que deu certo, mas acontece que o esgoto do bairro volta pelo ralo do banheiro e inunda toda a casa. No fundo do quintal também há um suspiro de esgoto, que sempre transborda. Ontem não foi diferente e atingiu a altura de 50 centímetros nas paredes da casa.
De esquina com a estação da Sanesul, a casa de Cleuza é uma das mais prejudicadas. Os móveis vivem nas alturas, em cima de cavaletes – aqueles utilizados na construção civil. “Se eu tivesse como pagar aluguel já tinha saído daqui, mas não tenho condições”, lamenta. Ela mora com o marido, a filha e a neta. Cleuza aguarda o sorteio das casas populares da Prefeitura.
A dona de casa Maria Cristiane Sanabres questiona a falta de rede de esgoto na rua Barão do Rio Branco. Segundo ela, cada vez que chove o córrego transborda e toma conta da rua e casas. “É sempre assim e ninguém toma atitude”, reclama.