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EDUCAÇÃO

Educadores de Dourados decidem em assembleia aderir à paralisação nacional

10 Jun 2016 - 09h25
Educadores da redes estadual e municipal reunidos em assembleia na manhã de quarta-feira. Foto: Assessoria/Simted - Educadores da redes estadual e municipal reunidos em assembleia na manhã de quarta-feira. Foto: Assessoria/Simted -
Os educadores das escolas das redes estadual e municipal de Dourados decidiram em assembleia extraordinária na manhã desta quarta-feira (08), com a maioria dos votos em aderir à paralisação nacional em defesa dos direitos dos trabalhadores marcada para esta sexta-feira, dia 10. Em Mato Grosso do Sul a paralisação acontece com um ato na Praça do Rádio em Campo Grande.

O Simted vai organizar os ônibus para levar os educadores para participar do ato. A saída de Dourados será na sexta-feira às 5h e o retorno é após o almoço. Interessados em participar devem entrar em contato com o sindicato pelo telefone 3421-3749 e confirmar a ida até esta quinta às 11h com a secretaria. A pauta da paralisação e mobilização em Campo Grande será:

- Em defesa da democracia.

- Contra o fim do piso salarial e da hora-atividade.

- Contra a reforma da previdência e o fim da aposentadoria especial dos professores.

- Contra a privatização das escolas públicas, através das Organizações Sociais e da militarização. Isto já está acontecendo nos estados de Goiás e Piauí.

- Contra a retirada da obrigatoriedade dos recursos da Educação Pública (18% da União e 25% dos Estados e Municípios) da Constituição Federal.

- Contra a alteração do regime de partilha na exploração do Pré-sal que destinaria recursos para a educação e saúde. Também contra a entrega de nossas riquezas naturais, como o petróleo, para o capital estrangeiro.

- Contra a Lei da Mordaça que está sendo debatida em todo o território nacional e está em processo de votação na Rede Municipal de Ensino de Campo Grande com o intuito de proibir e mandar para a cadeia os professores que debaterem em sala de aula questões de religião, sexualidade (conscientização, igualdade de gênero, violência contra a mulher, homofobia e etc) e política.

A mobilização é nacional e engloba sindicatos, movimentos sociais e trabalhadores de outras áreas. Todos temem a perda de direitos e os retrocessos propostos pelo atual governo federal interino, com perfil conservador e que quer implantar no país uma política neoliberal. Para defender os direitos e evitar estes retrocessos é importante a participação de todos os trabalhadores na sexta-feira.

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