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Dourados tem projeto e verba para Hospital da Mulher

21 Dez 2015 - 07h00
O projeto, que seguirá para análise e aprovação foi desenvolvido pelo escritório da Organização das Nações Unidas para projetos na área hospitalar - Crédito: Foto:O projeto, que seguirá para análise e aprovação foi desenvolvido pelo escritório da Organização das Nações Unidas para projetos na área hospitalar - Crédito: Foto:
Depois de perder R$ 12,9 milhões em recursos da União por falta de proposta, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) acaba de concluir novo projeto para a construção do Instituto da Mulher e da Criança (IMC) no Hospital Universitário. Paralelamente a isto o hospital já conta com verbas no montante de R$ 15 milhões para dar início às obras, assim que autorizadas pelo Ministério da Saúde.


O projeto, que seguirá para análise e aprovação foi desenvolvido pelo escritório da Organização das Nações Unidas para projetos na área hospitalar (UNOPS) e custou R$ 1,2 milhão, bancados pela EBSERH. No total, o novo Hospital da Mulher e Criança vai custar R$ 41 milhões.


De acordo com a nova proposta, o hospital contará com serviços de obstetrícia e neonatal. O primeiro terá estrutura de 36 leitos de internação, 36 berços de recém-nascido, outros 5 quartos, 5 leitos de observação, 4 salas cirúrgicas, 5 leitos de Recuperação Pós Anestésica (RPA), Pronto Atendimento Pediátrico e Pronto Atendimento Obstétrico.


O serviço de pediatria contará com 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), 20 leitos de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo), 10 leitos de Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal (UCINCa) e 20 leitos de unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). O edifício terá área total construída de 8.600 metros quadrados e três pavimentos com acesso através de rampa central de elevadores.


O Instituto da Mulher e da Criança é considerado uma obra emblemática para Dourados e poderá desafogar parte dos problemas instalados na saúde pública. Prova disso é que o HU tem uma taxa de 160% na ocupação da maternidade, local em que as mães sofrem com a superlotação.


Só para se ter uma ideia, dados do Conselho Municipal de Saúde mostram que até setembro, 40 bebês morreram na maternidade. O número é o dobro do que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão vinculado a Organização das Nações Unidas (ONU), que preconiza até 10 mortes para cada 1 mil nascimentos. Neste caso, como o Hospital registrou 2.090 nascimentos, teria que registrar um limite de 20 óbitos.

Investimentos


Uma força tarefa encabeçada pelo deputado Geraldo Resende garantiu os investimentos para o Hospital, que já totalizam R$ 15 milhões. Estes investimentos foram conquistados por meio da união de esforços da bancada federal que destinou R$ 10 milhões, no Orçamento Geral da União de 2016.


Outros R$ 7.750.000,00 são de emendas individuais dos parlamentares. Destes, R$ 3 milhões foram destinados pelo deputado Geraldo Resende, R$ 1 milhão pelo deputado Carlos Marun, R$ 1 milhão pela deputada Tereza Cristina, R$ 750 mil do deputado Luiz Henrique Mandetta, R$ 1 milhão do senador Waldemir Moka e R$ 1 milhão destinados pela senadora Simone Tebet. O presidente da EBSERH Newton Lima também assumiu o compromisso de custear, além dos serviços concluídos pelo UNOPS, outros projetos complementares da futura obra.

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