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Dourados dá primeiros passos ao desenvolvimento em 1943

18 Dez 2015 - 10h23
Horácio de Almeida - - Crédito: Foto: Acervo do O PROGRESSOHorácio de Almeida - - Crédito: Foto: Acervo do O PROGRESSO
Fátima Frota

Carlos Magno Amarilha

Horácio de Almeida, genuinamente douradense, filho de Henriqueta Bittencourt da Silveira e de Zeferino Vicente de Almeida (Chiru), era um militante político do PSD e, com a morte de Álvaro Brandão em 1943, Horácio foi nomeado pelo governador do Território Federal de Ponta Porã para ocupar o cargo de prefeito de Dourados. Foi a partir de 1943 que a cidade passou a se desenvolver com mais rapidez.


Dourados começou a progredir na gestão do prefeito Horácio de Almeida, que governou até 1945. O traçado urbano dava a característica de um lugar em transformação. Em torno da praça central, surgiram novas casas comerciais. Escolas, igrejas e postos de saúde foram construidos.


O prefeito Horácio mandou abrir estradas entre Ponta Porã/Dourados, Dourados-Itahum, Dourados-Entre Rios (hoje Rio Brilhante).


Construiu usina para gerar energia, instalou serraria, olaria e serralheria. A segurança para a população também foi oferecida pelo prefeito, em sua gestão.


Com o advento da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (Cand), começa a migração de pessoas de toda parte. O prefeito Horácio de Almeida, percebendo a demora dos colonos em adquirirem os lotes por meio da Cand, cria a Colônia Agrícola Municipal de Dourados (hoje Itaporã).


Horácio de Almeida conseguiu mobilizar parte dos douradenses para receber os imigrantes - colonos em busca de terras para agricultura-, que não paravam de chegar à cidadezinha sem nenhuma estrutura. Ele teve de recorrer à criatividade e optou pela instalação de galpões e barracas, destinados ao abrigo dos ‘chegantes’.


Horácio de Almeida foi um prefeito que ajudou a ‘cidadezinha’ dar um passo importante para seu desenvolvimento. Com inteligência, carisma e liderança, ele cumpriu com muita dedicação e competência a gestão da prefeitura de Dourados. Mas houve uma fatalidade. Conta a história, que adversários políticos colocaram fogo na casa de Horácio de Almeida, que foi embora em 1945 e nunca mais voltou para Dourados, após ter concluído o mandato.

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