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GOVERNO E SAÚDE

Com o salário congelado há três anos, agentes protestam na praça

18 Mai 2016 - 09h57
Com o salário congelado há três anos, agentes protestam na praça. - Crédito: Foto: Carlos Buckholz/ O ProgressoCom o salário congelado há três anos, agentes protestam na praça. - Crédito: Foto: Carlos Buckholz/ O Progresso
Na manhã desta quarta-feira (18/05), agentes comunitários de saúde e de endemia protestaram na Praça Antonio João por reajuste do piso salarial congelado há três anos e pelo fim da Portaria 958 aprovado na véspera da saída da presidente Dilma. A mobilização é nacional e cerca de 300 mil agentes estão de braços cruzados. A paralisação é de um dia.

A presidente dos agentes comunitários de saúde em Dourados, Vilma Salgueiro diz: "É importante pararmos no dia de hoje, são mais de três anos com o salário congelado e isso acabou nos prejudicando. Nós apenas queremos reconhecimento e também o fim da Portaria 958 que foi um dos últimos projetos assinados pela presidente Dilma".

Segundo Vilma, o piso salarial é em média de R$ 1.012,00. Pelo atual reajuste, os agentes de saúde e endemia deveriam receber uma média de R$ 1.200.00: "Infelizmente não recebermos o nosso salário correto, como está nos documentos de Brasília é um grande problema para todos nós, isso acaba acarretando em problemas financeiros".

O que é a Portaria 958?

Publicada no último dia 11 de maio, a Portaria Ministerial 958 alterou o anexo da Portaria 2.488 de 2011, a Política Nacional da Atenção Básica, e ampliou as possibilidades de composição das Equipes de Atenção Básica.

Com esta alteração, as novas Equipes de Saúde da Família não terão necessariamente a presença de Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Esses profissionais, que faziam parte da chamada equipe mínima (ao lado da enfermeira, do médico e do técnico/auxiliar de Enfermagem), agora surgem como uma mera possibilidade.

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