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Capital já registra 174 casos suspeitos de dengue em 2016

09 Jan 2016 - 07h00
Bernal, entre secretário Ivandro Corrêa e coronel Edson Galvão durante apresentação de dados. - Crédito: Foto: DivulgaçãoBernal, entre secretário Ivandro Corrêa e coronel Edson Galvão durante apresentação de dados. - Crédito: Foto: Divulgação
A Secretaria Municipal de Saúde apresentou, na manhã de ontem, os primeiros dados referentes à infestação da dengue nos primeiros dias do ano, com 174 notificações do dia 1º até 7 de janeiro (quarta-feira), o que significa 24 notificações por dia. A apresentação dos dados foi realizada pelo secretário Ivandro Corrêa e sua equipe e na presença do prefeito Alcides Bernal (PP) e instituições parceiras na campanha contra o mosquito transmissor.


Segundo os dados, a Capital fechou o mês de dezembro com 5.922 casos, a maior incidência no ano, que teve 13.625 notificações, com 4.013 confirmações de pacientes com dengue, do quais três óbitos.


Em relação ao zika vírus, que afeta fetos com microcefalia, a Capital já registra três notificações e, além de uma mulher grávida de 21 anos, já monitorada pela Sesau, outra mulher moradora no Parque do Sol e de homem residente no distrito de Anhanduí apresentaram sintomas da doença, somando oito notificações nos primeiros sete dias de janeiro, mas sem confirmação oficial. Em dois meses, a Capital registrou 677 notificações do vírus, com os três casos confirmados.


A secretaria também registrou 163 notificações de chikungunya, porém, sem nenhum caso confirmado e, em janeiro, já são duas notificações da febre causada também pelo mosquito transmissor da dengue e zika, o Aedes aegypti.


Para Ivandro Corrêa, as notificações devem se reduzir a partir de março, quando começam a aparecer os primeiros resultados das visitas domiciliares às residências da Capital. Ele também anunciou a contratação de 100 novos profissionais de saúde e, com a volta ao expediente normal decretada pelo prefeito, a escala de trabalho em seis unidades de saúde será ampliada.


Já Alcides Bernal destacou como meta para cumprir durante o mês de janeiro a visita a mais de 300 mil imóveis na Capital e que, com a dedicação dos mais de três mil agentes comunitários de saúde e de endemias, além de outras instituições que participam do mutirão contra o mosquito, esse objetivo será alcançado dentro do prazo.


Bernal destacou também as parcerias para o sucesso desse trabalho, como do Exército Brasileiro que, além de instalar tendas para servir como hospitais de campanha para pacientes infectados com os vírus, também contribui com as visitas domiciliares e, principalmente, na coleta de pneus. Ele também explicou que as duas tendas de campanha, na Vila Almeida e Jardim Universitário já atenderam mais de 1.200 pessoas.

Multa


Bernal também destacou a importância dos moradores aderirem à campanha, eliminando os focos do mosquito em suas casas, conversando com os vizinhos para uma ação conjunta e denunciando quem mantém objetos que possam acumular água que se constituem em depósito de ovos e formação de larvas para que sejam notificados e autuados.


Para o prefeito, diante da constatação de que na Capital 80% dos criadouros do mosquito estão localizados nas residências, que é responsabilidade de todos combater o mosquito e informou que a prefeitura está notificando os proprietários de imóveis comerciais e residenciais para que façam a lmpeza. Em caso de negativa, a multa pode variar de R$ 2 a R$ 8 mil.


“Faço um apelo às pessoas para denunciar quem está jogando lixo em terrenos baldios, jogando em local inadequado, pois este é um crime ambiental e coloca em risco a saúde pública. Nós estamos firmando uma parceria com a Polícia Civil e com a Polícia Militar Ambiental para que pessoas que hajam desta forma irresponsável sejam punidas contra um crime bárbaro na saúde pública”, concluiu o prefeito.

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