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Protestos

Capital faz manifestações por salários, impeachment e contra Lei da Mordaça

11 Abr 2016 - 06h00
Manifestantes do Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul. - Crédito: Foto: DivulgaçãoManifestantes do Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul. - Crédito: Foto: Divulgação
A manhã de sábado na Capital foi agitada por três manifestações e protestos, de categorias de servidores públicos municipais e estaduais; uma carreata de carretas do movimento pró-impeachment da presidente Dilma Roussef e de um grupo de mulheres integrantes de movimentos sociais.


A primeira manifestação aconteceu em uma assembleia geral do Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul na sede do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), onde os participantes rejeitaram a proposta do Governo do Estado pela oferta de abono salarial de R$ 200,00 para os servidores estaduais e do reajuste proposto pela Prefeitura da Capital e também aprovaram um indicativo de greve geral do funcionalismo estadual a partir de 2 de maio.


Após a assembleia geral os integrantes do Fórum saíram em passeata pelas principais vias do centro da Capital, com a participação de servidores da Segurança Pública e administrativos da Educação municipal e do Estado, que encerraram a manifestação em um ato público na Praça da República.


Para hoje, a partir das 9h, na Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização, está marcada uma reunião entre os representantes do Governo e do Fórum dos Servidores para tratar das decisões aprovadas na assembleia geral na ACP.

Carreata


O movimento Reja Brasil, que se coloca a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, realizou, na manhã de sábado, nas principais avenidas da região leste da Capital, uma carreata formada por carretas para despertar na população o sentimento de mudança na política nacional. A carreata começou às 9h30 nos altos da Avenida Afonso Pena, percorreu a via até a Rua 13 de Junho, retornou pelas avenidas Mato Grosso e Via Park, até o ponto de partida, em frente ao Parque das Nações Indígenas.


As carretas – cavalos mecânicos – foram decoradas com faixas e bandeiras e durante o trajeto os manifestantes distribuíram adesivos a populares que aderiram de forma espontânea ao movimento.


A uma das coordenadoras do movimento Reaja Brasil, Carmem Moraes explicou que a manifestação teve o objetivo de chamar a atenção do campo-grandense no último final de semana antes da votação do impeachment e também como forma de pressionar os deputados que ainda estão indecisos na Câmara Federal.

Mordaça


A recém aprovada "lei da mordaça" na Câmara Municipal de Campo Grande resultou, também na manhã de sábado, em um terceiro protesto na Praça Ary Coelho, na área central da Capital, pelas integrantes do Comitê das Mulheres da Frente Brasil Popular de Mato Grosso do Sul, que reprovaram o projeto de lei que tenta direcioar, em sala de aula, as discussões sobre política, religião e sexualidade.


O comitê, recém criado em Campo Grande, é formado por mulheres integrantes dos movimentos populares como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Trabalhadores na Educação do MS (Fetems) e partidos como o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido dos Trabalhadores do Brasil (PTdoB) e Partido Socialismo e Liberdade (PSol).


O grupo feminino também abordou no protesto a crise política nacional provada por denúncias e pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, afirmando ser favorável a democracia e contra o impedimento presidencial,

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