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Câmara fará audiência para discutir lixões

30 Out 2015 - 07h00
Silas, Raphael, Madson, Alan  e Ricardo Rotunno discutem tema. - Crédito: Foto: DivulgaçãoSilas, Raphael, Madson, Alan e Ricardo Rotunno discutem tema. - Crédito: Foto: Divulgação
“Lixões clandestinos: combater é uma responsabilidade de todos” é o tema de audiência pública que a Câmara de Dourados irá realizar na noite de 25 de novembro, em parceria com o Ministério Público Estadual. Será no Plenário Weimar Gonçalves Torres e terá como palestrante o promotor de Justiça do Meio Ambiente Ricardo Rotunno.


A iniciativa da audiência é da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, em conjunto com o vereador Raphael Matos (PTB). A Comissão é presidida pelo vereador Madson Valente (DEM) e tem como vice Silas Zanata (PV) e, membro, Alan Guedes (DEM).


Para o vereador Madson, não se justifica a existência de tantos depósitos de lixo a céu aberto em Dourados, considerando que a cidade dispõe de um moderno aterro sanitário e um aterro industrial licenciado, além do funcionamento de ecopontos, distribuídos pela cidade. “Não é mais aceitável, nos dias atuais, que o cidadão jogue lixo nas ruas. Se observarmos que Dourados é uma das poucas cidades do país a dispor de um aterro sanitário em perfeitas condições de funcionamento constata-se que a formação de pequenos lixões pelos bairros é uma incoerência. Talvez esteja faltando consciência da população e é isso que vamos buscar com a realização dessa audiência”, diz Madson.


Os vereadores da comissão de meio ambiente enfatizam que todo e qualquer cidadão, não apenas os organismos ambientais, deve atuar de maneira a combater a prática do descarte de resíduos em locais inapropriados. “Além de não jogar lixo nas ruas, o cidadão deve combater essa prática, denunciando quem comete esse tipo de crime ambiental”, diz Silas Zanata.


O vereador Alan Guedes, que também é advogado, lembra que a legislação ambiental no país é uma das mais completas e protege o meio ambiente, tanto no âmbito federal, quanto estadual e municipal, “mas, é preciso que haja fiscalização e, principalmente, uma política de conscientização da sociedade”.


Raphael Matos reforça a necessidade da participação da sociedade organizada numa ampla mobilização de combate aos lixões que se formam a céu aberto, até porque, além da questão ambiental, trata-se de uma questão de saúde pública. “Dourados precisa fazer este enfrentamento. De maneira integrada, sociedade e os organismos ambientais, devem lançar mão dos mecanismos disponíveis e combater, não apenas os lixões, mas todo tipo de ação que causa dano ambiental”.

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