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Câmara discute trânsito de Dourados

12 Dez 2010 - 23h36
Gino Ferreira convida a população e os setores organizados para discutir o trânsito de Dourados
Foto: Divulgação  
 - Gino Ferreira convida a população e os setores organizados para discutir o trânsito de Dourados Foto: Divulgação -
DOURADOS - A Câmara Municipal de Dourados realiza na quinta-feira, às 19h, uma audiência pública com o tema: “A reorganização do trânsito de Dourados. Uma proposta viável”, que terá como objetivo encontrar soluções para os gargalos que começam a provocar congestionamentos nas principais ruas da cidade e, consequentemente, elevando o número de acidentes. “Precisamos discutir esses problemas com a máxima urgência e, mais grave, precisamos envolver os setores organizados da sociedade neste debate já que a situação está ficando insustentável”, enfatiza o vereador Gino Ferreira (DEM), autor da proposta de realização da audiência pública.

O tema será abordado por profissionais com amplo conhecimento na área e que conseguiram solucionar os gargalos que existiam no trânsito de Maringá, uma das cidades mais importantes do Paraná e que tem perfil econômico semelhante ao de Dourados. A audiência pública “A reorganização do trânsito de Dourados. Uma proposta viável” terá como pales-trantes Walter Luiz Guerlles, secretário municipal de Transportes de Maringá, e Edson Luiz Pereira, diretor de Trânsito de Maringá, que apresentarão aos douradenses as experiências bem sucedidas na cidade paranaense.

Gino Ferreira explica que as pessoas que conhecem Maringá sabem que o trânsito naquela cidade, apesar de intenso, flui com rapidez e tem um tolerável índice de acidentes. “Estamos vivendo em Dourados uma situação que beira o caos, que centenas de acidentes e dezenas de mortes todos os anos, fatores que, proporcionalmente, colocam nossa cidade entre aquelas que têm o trânsito mais violento do Brasil”, analisa Gino Ferreira.

O vereador explica que investimentos em tecnologia, aliado à engenharia de tráfego e campanhas educativas provo-caram profundas mudanças no trânsito de Maringá. “Uma das revoluções ocorreu no sistema de semáforos, que ficou mais inteligente e educou os motoristas, bem como na implantação de limitadores de velocidade nas avenidas onde todo motorista que excede o limite de 60km/h é notificado por radares que ficam em locais visíveis e muito bem sinalizados”, enfatiza Gino Ferreira.

Ele salienta que o objetivo principal da audiência pública é mobilizar a sociedade para definir ações de melhoria do sistema viário, pensando propostas que possam ser implementadas de forma coordenada pelo município, com apoio do governo do Estado e recursos do governo federal. “Estas ações podem representar um posicionamento claro a favor da melhoria da qualidade de vida dos douradenses por meio de planos de ação que serão implantados gradativamente e de-vem, necessariamente, passar pelo sistema de transporte público”, argumenta.

Gino entende que Dourados precisa adotar medidas urgenciais para reduzir a violência no trânsito. “A cada ano, o Brasil contabiliza 750 mil acidentes, com mais de 27 mil mortes e mais de 400 mil lesões permanentes, mas isto não o-corre por falta de legislação já que o Código Brasileiro de Trânsito é um dos mais modernos do mundo, mas precisa sair do papel não apenas por meio de campanhas educativas, lombadas eletrônicas e multas, mas, sobretudo, pelo emprego da engenharia e da melhoria das vias urbanas”, analisa.

Para o vereador, o trânsito precisa atender aos padrões de segurança, eficiência, fluidez e conforto propostos pelo Código Brasileiro. “Não só o motorista, mas o pedestre, o ciclista e os motociclistas também têm direitos e, acima de tudo, responsabilidades no trânsito, ou seja, ainda que a lei estabeleça que é responsabilidade das prefeituras a fiscaliza-ção das infrações de circulação, parada e estacionamento, assim como construir, manter e sinalizar as vias públicas, é preciso que o douradense entenda que ele também é parte do trânsito e as mudanças devem começar pela conscientização de cada agente”, finaliza Gino Ferreira.

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