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Calçadas ‘cheias’ desafiam a Justiça

02 Fev 2011 - 05h29
Carros na calçada tiram acesso de pesdestres na Weimar  G. Torres - Crédito: Foto: Hedio FazanCarros na calçada tiram acesso de pesdestres na Weimar G. Torres - Crédito: Foto: Hedio Fazan
DOURADOS - Calçadas da Avenida Joaquim Teixeira Alves e Weimar Gonçalves Torres continuam tomadas por carros, motos, tapumes irregulares, mesas e cadeiras. A prática desafia a justiça, uma vez que o Ministério Público Estadual (MPE) determinou no ano passado o prazo de 30 dias, já vencidos, para que a prefeitura de Dourados fiscalizasse e “limpasse” as calçadas.

Em alguns pontos como o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), da Joaquim Teixeira Alves, o problema denunciado há alguns meses pelo O PROGRESSO não mais existe. O local abriu espaço para pedestres tirando os carros que antes obstruiram a passagem.

Por outro lado, o que se vê nas adjacencias é a cena de desrespeito aos pedestres. Condutores ainda deixam os veículos por várias horas nas calçadas, impedindo o livre acesso, infringindo leis de trânsito e o código de posturas do município.

Na Weimar Gonçalves Torres, o trecho mais complicado vai da Rua dos Missionários até a Maria da Glória. Na Joaquim Teixeira Alves o trecho que gera maior reclamação vai da Rua Aquidauana até as imediações do shopping. Já na Marcelino Pires, mesas com cadeiras por toda a calçada “expulsam” os transeuntes. Se para pedestres a passagem é praticamente impossível, para pessoas com algum tipo de deficiência o problema é ainda maior.

O cadeirante Arcelino Arce, presidente do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência de Dourados, relatou recentemente que é vítima constante da rua Joaquim Teixeira Alves. Ao passar por lá, dias atrás, se viu impedido de transitar pela calçada. “Os carros estavam por todos os lados em vários pontos.

Tive que ir para o asfalto e andar na contramão, correndo riscos inclusive de ser atropelado por carros que vinham de frente, porque a passagem estava comprometida”, relatou.

Uma oficina concentra muitos veículos na mesma rua. Todo o trecho é comprometido e os pedestres são obrigados a ir para o meio da rua”, disse uma moradora. Segundo ela, a situação é tão crítica que é praticamente impossível andar pelas calçadas da Avenida.

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