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Bairro nobre é castigados pela chuva

30 Mar 2011 - 17h51

Bairros nobres como o Portal enfrentam enchentes por causa das galerias entupidas - Crédito: Foto: Hedio Fazan/PROGRESSO Bairros nobres como o Portal enfrentam enchentes por causa das galerias entupidas - Crédito: Foto: Hedio Fazan/PROGRESSO
DOURADOS – A falta de manutenção nas galerias de águas pluviais também tem afetado bairros nobres de Dourados. Esse problema, apontada pela Prefeitura como principal responsável pelo alagamento na região central, tem causado aborrecimento a moradores de diferentes bairros da cidade. A cada chuva forte, residências localizadas nas partes baixas recebem toda a enxurrada da chuva.

Quando isso acontece, a Defesa Civil é chamada para socorrer as vítimas. Sem muito a fazer, já que não depende deles a manutenção da rede pluvial, os agentes orientam os moradores a procurar casas de parentes ou amigos, se necessário. A Defesa também doa lonas em caso de destelhamento.

O Portal de Dourados, área nobre, tem sido um dos bairros que há quase dois anos vem sofrendo consequências com as fortes chuvas. A falta de manutenção em um dos bueiros da Rua Alameda dos Gerâneos causou momentos de pânico a moradores. Acontece que a enxurrada desce para a praça da rua, onde fica a boca-de-lobo. Como o bairro é uma espécie de condomínio fechado, a água da chuva só tem duas opções para escorrer: para o bueiro ou para a casa dos moradores. A segunda opção tem sido a mais frequente.

Silvania Crestani passou momentos de pavor na última segunda-feira. A água da chuva acumulou na entrada da garagem do vizinho, que é subterrânea. Atingiu uma altura de dois metros. Como ficou parada por muito tempo e recebendo a todo instante água da enxurrada, o muro que dividia ambas as casas arrebentou. A água lameada foi parar dentro da casa de Silvania. “Foi um estrondo muito grande. Estava eu e minha filha; ficamos desesperadas”, relata a moradora. Ela contabiliza prejuízos em R$ 10 mil. A água invadiu a casa e estragou várias mobílias, como freezer, fogão, geladeira.

O vizinho de Silvania diz que não coloca os carros na garagem há quase cinco anos. “Toda chuva que cai a água desce pra dentro da garagem e inunda tudo”, comentou João Vicente de Araújo. No dia que o muro estourou o portão da garagem subterrânea estava fechado. Acontece que serviu de barreira para acumular a água que ficou encurralada entre os muros das laterais e o portão. Tudo foi destruído.

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