
De acordo com o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, os trabalhadores são contra o fim do piso salarial e da hora-atividade; contra a reforma da previdência e o fim da aposentadoria especial dos professores; contra a privatização das escolas públicas, através das Organizações Sociais e da militarização; contra a retirada da obrigatoriedade dos recursos da Educação Pública (18% da União e 25% dos Estados e Municípios) da Constituição Federal; contra a alteração do regime de partilha na exploração do Pré-sal que destinaria recursos para a educação e saúde. Também contra a entrega de nossas riquezas naturais, como o petróleo, para o capital estrangeiro e contra a Lei da Mordaça que está sendo debatida em todo o território nacional e foi vetada na Rede Municipal de Ensino de Campo Grande. A legislação tem como intuito proibir o debate em sala de aula questões de religião, sexualidade e política.
Segundo Lurdes Ferreira da Costa, professora desde 2010, a reivindicação dos direitos ameaçados foi o que a levou para a rua nesta sexta-feira. "Não podemos permitir que nos tirem conquistas de anos, histórias, sem fazermos nada, por isso aderi a greve e estou na rua com muito orgulho", afirma.
Outras categorias somaram na luta pelos direitos trabalhistas, em Campo Grande, como sindicatos filiados a Central Única dos Trabalhadores, a Central dos Trabalhadores do Brasil e Movimento dos Trabalhares que lutam pela terra.