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Analista ensina como emitir digitalmente os certificados

17 Mar 2011 - 09h12
Curso de capacitação foi conduzido por Felipe Spaniol - Crédito: Foto : DivulgaçãoCurso de capacitação foi conduzido por Felipe Spaniol - Crédito: Foto : Divulgação
Campo Grande – O CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fiems realizou ontem, na sede da FatecSenai Campo Grande, o curso de capacitação e habilitação para a emissão digital de Certificado de Origem. Conduzido pelo analista de comércio exterior da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Felipe Spaniol, a capacitação foi voltada para empresas exportadoras e despachantes aduaneiros.

Durante o curso, representantes de exportadoras, despachantes aduaneiros e indústrias conheceram o sistema digital para a emissão de certificados de origem, de acordo com o estabelecido pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio . “As empresas exportadoras só poderão emitir certificado de origem com entidades que já tenham o sistema de emissão digital implantado”, disse Felipe Spaniol, lembrando que até então, no Estado, o trabalho era feito manualmente pelas equipes da Fiems.

A Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estabeleceu como data limite para implantação do sistema o dia 1º de julho. “As empresas que exportam em Mato Grosso do Sul precisam estar atentas porque só poderão emitir os Certificados de Origem com entidades que têm o sistema digital implantado”, reforçou o coordenador do CIN da Fiems, Fábio Fonseca.

Ele explica que o novo Certificado de Origem Digital (COD) é um sistema baseado na plataforma web acessado por meio da Internet a partir de qualquer ponto de computador conectado, permitindo a integração digital entre as entidades emissoras e as empresas exportadoras, além de eliminar o tráfego de papéis entre os países e instituições signatárias. “O COD é um documento que comprova a nacionalidade do produto e é necessário para o exportador obter os benefícios alfandegários previstos nos acordos comerciais do Brasil com outros países”, detalhou.

Ainda de acordo com ele, além de evitar erros, reduzir custos com o fim da burocracia e dar maior segurança ao exportador, o serviço informatizado permitirá que o tempo médio de emissão do documento seja reduzido de dois dias para 15 minutos, contando desde o momento em que a empresa começa a preencher as informações até receber a aprovação.

“A emissão do COD dispensa a papelada e o exportador pode realizar seu preenchimento, diminuindo os erros e também agilizando o envio ao importador, garantindo mais segurança nas operações e afastando o risco de falsificações”, detalhou.

Para proprietário da EMS Company, Eronildo Maurício da Silva, por conta das mudanças, as empresas precisam ter domínio do sistema. “É muito importante que a Fiems nos ofereça esse curso, para que possamos tiras as dúvidas e desenvolvermos o processo sem problemas, já que tudo hoje em dia é eletrônico e digital”, declarou.

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