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Alunos de Dourados vão assistir a votação do impeachment no DF

14 Abr 2016 - 06h00
Daverson Munhoz de Matos e o colega Pedro Cesar Oliveira. - Crédito: Foto: DivulgaçãoDaverson Munhoz de Matos e o colega Pedro Cesar Oliveira. - Crédito: Foto: Divulgação
Estudantes do curso de Direito da Unigran estarão em Brasília, a partir de amanhã, se manifestando a favor do afastamento da petista. A expectativa é de que a votação no plenário da Câmara leve três dias, terminando no domingo. Caso seja aprovado na Câmara o processo de impeachment segue para o Senado. Para afastar a presidente Dilma são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.


Diante deste momento histórico no quadro político brasileiro, o presidente do Diretório Acadêmico de Direito 27 de outubro, Daverson Munhoz de Matos, ressaltou a importância de jovens se posicionem em relação aos efeitos dos crimes de responsabilidade que vêm penalizando o Brasil. Os juristas dizem que o Tesouro atrasou repasses para bancos que financiam despesas do governo (benefícios como o Bolsa Família e o seguro-desemprego). Os beneficiários receberam tudo em dia, pois os bancos assumiram os pagamentos dos programas sociais.


Com isso, o governo registrou um alívio temporário no orçamento, mas a dívida com os bancos cresceu. Além disso, os juristas dizem que houve a edição de seis decretos, em 2015, que resultaram na abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso e que, com estes, a presidente ampliou os gastos em R$ 2,5 bilhões. O pedido também cita a Lava Jato e diz que Dilma negou que a situação da Petrobras era grave.
O vice-presidente do diretório acadêmico Pedro Cesar Oliveira, elogiou a postura do juiz Sergio Moro nas investigações dos processos da Lava Jato de modo que o mesmo esteja dignificando a Justiça no nosso país.


"Acreditamos na legitimidade do pedido de impeachment, no seu forte e irrefutável embasamento jurídico e do seu inegável apoio popular, de fato cada vez mais os brasileiros cobrarão seus senadores e deputados, e os parlamentares perceberão que defender o governo de um processo de impeachment é suicídio político, sendo claro que este processo viabilizou um luz no fim do túnel; muitos questionam sobre as conseqüências se aprovado o impeachment mas uma coisa é certa, teremos um resposta à corrupção e essa resposta será um marco a impunidade que assola nosso país" pontuou Daverson Munhoz de Matos.

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