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Alimentos 16% mais caros: feijão, cebola, tomate e batata puxam alta

09 Jan 2016 - 07h00
Entre 15 produtos pesquisados, 13 tiveram alta nos preços, como   açúcar, arroz, feijão, óleo, macarrão e margarina. - Crédito: Foto: Hedio FazanEntre 15 produtos pesquisados, 13 tiveram alta nos preços, como açúcar, arroz, feijão, óleo, macarrão e margarina. - Crédito: Foto: Hedio Fazan
A cesta básica alimentar teve alta de 16,62% em 2015. Somente em dezembro do ano passado, os preços do pacote de alimentos essenciais da cesta na Capital sul-mato-grossense registraram alta de 3,24% em relação ao mês anterior, subindo de R$ 353,26 para R$ 364,72.


Em 2015, a maior alta acumulada foi registrada no primeiro semestre (12,78%), enquanto que nos últimos seis meses a variação foi de 3,84%.


Os dados são do relatório da Cesta Básica Alimentar Individual e Familiar, divulgado ontem pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade).


Individualmente, os produtos alimentícios que mais tiveram alta de preço no acumulado de 12 meses foram o feijão (89,89%); cebola (79,69%); alho (61,16%); tomate (47,12%) e batata (46,44%).


No mês de dezembro, dentre os 15 produtos pesquisados 13 (treze) tiveram alta nos preços, com destaque para a batata 19,60%; tomate 14,29%; açúcar 13,89%; arroz 11,45%; feijão 7,88%; óleo 6,05%; laranja 6,00%; macarrão 5,21%; sal 4,26%; pão francês 1,94%; alface 1,69%; margarina 0,90% e banana 0,25%. Registraram queda de preço carne 0,79% e leite (tipo C) 0,43%.


Segundo o relatório, com a entrada da entressafra da batata diminuiu seu volume ofertado no mercado interno resultando em elevação de preço 19,60%. A pouca oferta do tomate no mercado interno elevou seu preço 14,29%; isso se deve ao fenômeno El Niño que continua influenciando o clima brasileiro pelo menos até os primeiros meses de 2016 com muita chuva afetando boa parte de sua produção.


O açúcar registrou alta pelo terceiro mês consecutivo porque as usinas vêm escoando boa parte da produção para cumprimento de contrato, priorizando o produto etanol que tem aumentado sua participação no mix de produção segundo o Cepea.


A Organização Internacional do Açúcar (OIA), por exemplo, prevê um déficit mundial de 3,53 milhões de toneladas. Entre os fundamentos das projeções estão aumento nos custos de produção, fatores climáticos, alta do dólar e demanda global recorde pelo açúcar.


As cotações do boi gordo no período apresentaram uma ligeira queda, o que influenciou o preço da carne no mercado varejista 0,79%. As chuvas em excesso aumentam a pastagem e com isso a produção de leite, elevando sua oferta no mercado com consequente queda de preço 0,43%.

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