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Museu da Vida inaugura exposição Floresta dos Sentidos

30 ABR 2013 • POR • 06h07
A exposição fica em cartaz até o final de julho no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio - Foto : Divulgação
O Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), inaugurou na última sexta-feira (26) a exposição Floresta dos Sentidos, que aborda temas atuais relacionados à biodiversidade das florestas brasileiras, como o tráfico de animais, a disputa por recursos entre espécies nativas e invasoras e a biopirataria (apropriação de conhecimento gerado a partir da fauna e flora). A mostra pretende aguçar os sentidos do público infantojuvenil por meio de brincadeiras educativas e atividades interativas. A exposição fica em cartaz até o final de julho no campus da Fiocruz, em Manguinhos, na zona norte do Rio.


Organizada pela coordenadora de visitação do museu, Rosicler Neves, pela pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniela Uziel, e pela diretora do museu e divulgadora de ciências, Luisa Massarani, a exposição tem o intuito de ser uma ferramenta lúdica para sensibilizar os jovens a respeito das questões ambientais. “As crianças são cientistas naturais. Muito curiosas, sistematicamente, elas tentam entender como as coisas funcionam e o como é o mundo ao seu redor”, disse Luisa Massarani.


Segundo ela, as experiências educacionais comprovam a grande habilidade do público infantojuvenil para lidar com assuntos da ciência. “Isto faz com que atividades de divulgação científica voltadas para essa audiência tenham grande potencial para permitir que se desenvolva uma base científica duradoura em suas mentes, como parte de sua vida intelectual individual e até mesmo posteriormente, como adultos”, ressaltou.


O bicho-preguiça foi o mascote escolhido para representar a mostra, e dá boas-vindas aos visitantes em um vídeo em uma tela sensível ao toque. Além disso, o mascote auxilia o público a fazer o ciclo de atividades, em conjunto com os mediadores do museu, que ficam disponíveis para orientar e esclarecer as dúvidas dos visitantes.


Durante as sessões, os jovens são divididos em grupos de 20 pessoas e recebem um kit, contendo lanterna, lupa, bloco de anotações e corda para explorar a floresta artificial construída especialmente para a mostra. As crianção são incentivadas a encontrar diferentes espécies animais com o objetivo de descobrir pistas escondidas no cenário, em uma proposta semelhante a um jogo de “caça ao tesouro”.


“A montagem do espaço foi feita em tamanho proporcional ao das crianças, de forma que elas realmente se sintam no interior de uma floresta. É um microcosmos da realidade: as espécies nativas e introduzidas, bem como a vegetação são reproduzidas fielmente”, acrescentou Luisa.