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Ferrari divulga vídeo de teste em pista do novo modelo FF

28 JAN 2011 • POR • 15h10
Teste da Ferrari FF na Itália - Foto: Reprodução/YouTube
Toda nova \"macchina\" da Ferrari é submetida a rigorosos teste e com a nova FF não é diferente. A marca italiana divulgou um vídeo em que mostra o novo superesportivo sendo testados pelos engenheiros e pilotos da marca no Centro Sperimentale Bolocco, na Itália.

A FF, abreviação de Ferrari Four, é substituta da 612 Scaglietti e recebeu esse nome por ser a primeira Ferrari a contar com tração nas quatro rodas, desenvolvida completamente pela fabricante italiana. Segundo a Ferrari, o sistema 4RM é 50% mais leve do que um normal.

A Ferrari FF traz sob o capô o novo motor 6.3 V12 com injeção direta e 660 cv de potência a 8.000 rpm. Com o auxílio da transmissão de dupla embreagem utilizada em competições, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e alcança velocidade máxima 335 km/h.

Para auxiliar na redução de emissões, o motor conta ainda com o sistema start-stop, que desliga o carro quando parado e religa-o automaticamente quando o motorista pisa no acelerador. Assim, a FF consome, em média, de acordo com a Ferrari, 6,4 km/l em percurso combinado de estrada e vias urbanas.

Outro diferencial do modelo é a capacidade para acomodar quatro pessoas, mais bagagem. Para isso, a fabricante italiana mesclou a estrutura de um modelo hatch com o de uma perua, o que permite um porta-malas maior. Na Europa, esta configuração é chamada de shooting brake. No caso, a capacidade é para 450 litros.Com os encostos do banco traseiro rebatidos, o volume chega a 800 litros.


Segundo o comunicado da Ferrari, o modelo tem 4,90 m de comprimento, 1,95 m de largura, 1,37 m de altura e pesa 1.790 kg. O design é da Pininfarina.

Para segurar a “macchina”, a nova geração de freios de cerâmica desenvolvida pela Brembo equipa o modelo. Além disso, o sistema de amortecimento é adaptativo, por meio de campo magnético gerado ao redor dos amortecedores.

O modelo será lançado oficialmente no Salão de Genebra, em março.



(G1)