Esporte

Ex-presidente do Grêmio rebate insinuações após saída de Jonas

24 JAN 2011 • POR • 22h05
Duda Kroeff lembrou saídas de Réver e Mattioni - Foto: Divulgação / Site Oficial do Grêmio
Paulo Odone antecedeu e sucedeu Duda Kroeff na presidência do Grêmio. Sua atual gestão teve início em dezembro de 2010. E os problemas não param: depois de perder Ronaldinho Gaúcho para o Flamengo, agora é o atacante Jonas quem deixa o clube, rumo ao espanhol Valencia.

Em entrevista coletiva nesta manhã de segunda-feira, o vice de futebol Antônio Vicente Martins atribuiu a saída de Jonas à extensão de contrato assinada por Duda Kroeff em março do ano passado, estipulando multa rescisória de apenas 1,250 milhão de euros.

Logo depois, falando à Rádio Gaúcha, o ex-presidente defendeu-se. Segundo Duda Kroeff, os valores foram uma exigência de Jonas, que à época tinha uma proposta do futebol grego:

- Não lembro de exatamente todos os detalhes da negociação. Mas a situação era parecida com a de hoje. Ele não era ainda o artilheiro do Brasileirão, não era tão valorizado. O Grêmio tem apenas 50% dos direitos, esse 1,250 milhão de euros é limpo para o Grêmio. Naquela época não parecia tão pouco. Ele tinha uma proposta do futebol grego, foi uma negociação dificílima, essa multa foi uma exigência do Jonas e de seu procurador. Eles queriam até menos.

E Duda aproveitou para enumerar, em resposta às insinuações de Vicente Martins, jogadores que deixaram o Grêmio em sua gestão - segundo ele - devido a contratos assinados por Paulo Odone.

- Pegamos o Réver com uma multa baixíssima feita pela gestão anterior, mas eu não critico diretorias anteriores. Perdemos ainda o Felipe Mattioni de graça, e também não vou falar do contrato feito pela diretoria anterior à minha - lembrou.

(globoesporte.com)