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O melhor do novo Passat você não vê

23 JAN 2011 • POR • 07h05
Perfil lateral traz linha de cintura que corta o Passat de ponta a ponta - Foto: Divulgação
Com a chave no bolso, faço o Passat despertar. Sob o capô, uma das dez opções de motores disponíveis – infelizmente, o 1.8 de 160 cv, e não o 2.0 turbo prometido para o mercado brasileiro, com 211 cv e injeção direta. Seguindo as instruções do GPS (mais lentas do que o ideal), passamos pela idílica paisagem rural de Masquefa, a 35 km de Barcelona. Entre os vinhedos, o propulsor mostrou bom fôlego e não nos deu motivo para duvidar do 0 a 100 km/h divulgado pela VW (8,5 s). A unidade avaliada estava com o suave câmbio DSG, de sete marchas. Ele trabalha bem sozinho, mas fica mais ágil quando acionado pelas hastes atrás do volante.

Nossa rota incluiu longo trecho sinuoso, onde o Passat mostrou que conforto pode, sim, estar associado a agilidade. Com o bloqueio eletrônico transversal do diferencial XDS, emprestado do Golf GTI, ele não escapa nem nas curvas mais fechadas – onde o sistema atua sobre a tração. A suspensão independente ajustada no modo Sport deixa o sedã ainda mais à mão. A direção elétrica é leve, mas ganha peso na medida certa, e o controle de estabilidade faz correções precisas, caso necessário. Os bons freios transmitem confiança em todas as condições.

Para completar, a VW equipou o modelo com quase 20 sistemas de assistência ao motorista. O pacote inclui detector de fadiga, que ao identificar sinais de cansaço emite um alerta sonoro e recomenda uma parada, via computador de bordo. Se o condutor não para, o alarme soa após 15 minutos. Há ainda mecanismo para controle do facho do farol alto, entre outros. (*Auto Esporte)