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Vice dos EUA e premiê do Iraque conversam sobre laços econômicos

13 JAN 2011 • POR • 16h35
Vice-presidente americano, em conversa com primeiro-ministro do Iraque Nuri al-Maliki. - Foto: France Presse
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, na quinta-feira concentrando-se nos laços econômicos de longo prazo. Autoridades iraquianas afirmaram que a ideia de postergar a retirada militar norte-americana não foi debatida.

É a primeira visita de Biden ao Iraque desde que Maliki foi indicado para um segundo governo depois de meses de impasse pós-eleitoral e depois de os republicanos assumirem a liderança da câmara dos deputados nos EUA.

Biden, escolhido pelo presidente Barack Obama para ser seu representante no Iraque, reuniu-se com Maliki enquanto os militares norte-americanos se preparam para a retirada completa, oito anos depois de derrubar Saddam Hussein.

Menos de 50 mil soldados norte-americanos permanecem no Iraque. Em janeiro de 2009, quando Obama e Biden assumiram o poder, eram 144 mil. Desde o fim de agosto, os militares têm se concentrado em aconselhar e auxiliar as forças iraquianas, que assumem a liderança na luta contra os insurgentes.

Maliki está sob pressão popular para não estender a presença militar dos EUA, embora autoridades iraquianas e norte-americanas afirmem que o Iraque será incapaz de proteger suas fronteiras sozinho.

A população norte-americana não parece estar disposta a apoiar novas operações militares ou ampliar as antigas. Os republicanos, que venceram o controle da câmara dos deputados em novembro, prometeram cortar os gastos e a dívida do governo.

Enquanto Biden se preparava para ir às reuniões, três bombas plantadas perto de duas mesquitas sunitas e uma xiita em Bagdá mataram duas pessoas e deixaram cerca de 13 feridos.

Um funcionário sênior da administração disse que os EUA estavam perto de concordar com um cronograma para a retirada total até 31 de dezembro de 2011. Se Maliki pedir para os EUA ficarem, o governo Obama tentaria fazer algo.

\'Certamente ouviremos o pedido, se o governo iraquiano fizer um\', disse o funcionário.

(G1.com)