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Renault apresenta denúncia de espionagem à Procuradoria de Paris

13 JAN 2011 • POR • 18h15
Renault diz que projetos não foram prejudicados - Foto: Divulgação
A Renault apresentou nesta quinta-feira (13) uma denúncia de espionagem industrial ao Procurador da República de Paris, que conduzirá as investigações necessárias para o caso. A fabricante de veículos francesa afirma que foi vítima de uma rede organizada internacional, que tentou roubar da empresa informações econômicas, tecnológicas e estratégicas a favor de interesses estrangeiros.

A organização estaria interessada, segundo a Renault, em segredos sobre novos modelos de veículos elétricos, a grande aposta da fabricante francesa de carros para os próximos anos. A empresa, inclusive, suspendeu três diretores por suspeita de vazamento de informações confidenciais.

Apesar do ocorrido, a Renault afirma que não deu tempo de a empresa ser prejudicada. “Nenhum tesouro tecnológico ou estratégico, no que diz respeito a inovações, vazou para fora da empresa, incluindo as 200 patentes inscritas ou em processo de inscrição”, declarou a companhia ao jornal francês \"Le Figaro\" no último sábado.

A Renault pretende produzir carros elétricos em massa para o mercado em geral, um movimento estratégico para os próximos anos, enquanto as montadoras enfrentam a demanda por meios de transporte menos prejudiciais ao meio ambiente e mais econômicos.

A fabricante francesa quer lançar as versões elétricas de seus modelos Fluence, avaliado em cerca de 25 mil euros (US$ 34 mil), Kangoo Express, por cerca de 20 mil euros, na metade de 2011, e de seus modelos menores Twizy e Zoe no final de 2011 e em 2012.

A empresa prevê que carros elétricos ocuparão 10% do mercado em 2020. Junto com seu parceiro japonês Nissan, está investindo 200 milhões de euros por ano no programa.
A Nissan já lançou um carro totalmente elétrico para o mercado de massa, o Leaf, no Japão e nos Estados Unidos.

(autoesporte.com)